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sexta-feira, 18 de abril de 2014

OPRESSÃO DEMONÍACA NOS TRANSTORNOS MENTAIS

Opressão demoniaca nos transtornos mentais e de personalidade


A esquizofrenia é um problema bastante comum. Algumas autoridades em doenças mentais calculam que haja pelo menos 50 milhões de esquizofrênicos somente nos Estados Unidos. Isso quer dizer uma em cada oito pessoas. Os esquizofrênicos constituem a metade da população dos hospitais psiquiátricos. Naturalmente há uma variedade de graus de esquizofrenia. Alguns casos são graves, enquanto outros são bem leves. 
Muitos esquizofrênicos nunca foram tratados adequadamente. A esquizofrenia é um problema difícil para os profissionais da saúde mental. Sua causa e sua cura têm sido revestidas de dúvidas.  O distúrbio e a desintegração da personalidade conhecidos por esquizofrenia ou "dementia praecox" são encontrados com freqüência pelo ministro de libertação. Julgo que um quarto dos que nos procuram para libertação possuem o padrão da esquizofrenia. O Senhor bondosamente nos deu uma revelação especial do problema, e isso nos tem ajudado a lidar com esses casos com a maior eficácia. Como a revelação veio à minha esposa, pedi-lhe para completar este capítulo.
A Revelação sobre Esquizofrenia       (Ida Mae Hammond)
Estávamos trabalhando na libertação de uma pessoa que mostrava pouca melhora, mesmo depois de ministrarmos várias vezes. Essa pessoa desejava muito ficar liberta. Ela amava a Deus e cria de todo o coração que a libertação era a solução de seus problemas, e clamava a Deus, desesperada. Ela cooperava conosco, mas os resultados, em geral, eram desanimadores. Vez após outra sentimos a vitória. Por uns dias sua personalidade mostrava sinais de estabilidade; de repente, tudo ficava em tumulto. Estávamos de volta ao ponto de partida. Uma noite, acordei. E o Senhor estava falando comigo. Ele me disse: "Quero lhe dar uma revelação sobre o problema de Sara. O problema é esquizofrenia. Eu sabia muito pouco sobre o assunto. Havia tido um curso de psicologia geral na universidade e lembrei-me dos termos: maníaco-depressivo, esquizofrênico, paranóia, psicoses e 
neuroses. Lembrei-me de que esquizofrenia é, às vezes, designada como "dupla personalidade" . O Senhor me deu esta definição: "Esquizofrenia é um distúrbio ou uma desintegração do desenvolvimento da personalidade. Você nunca mais a chamará Sara, mas 'Sara Um' e 'Sara Dois', pois ela tem mais de uma personalidade. Eu ainda estava na cama quando o Senhor continuou a me dar a revelação. Ele me disse para juntar as mãos, entrelaçando os dedos bem firmemente, pois isso representava a natureza esquizofrênica. Cada mão representava uma das duas personalidades dentro do esquizofrênico, nenhuma delas representando a pessoa verdadeira. Minhas mãos estavam firmemente entrelaçadas. Disse o Senhor: "Suas mãos representam o ninho dos espíritos demoníacos que formam a esquizofrenia. Quero que você saiba que é demoníaca. É um ninho de espíritos maus que entraram na vida dela quando era pequena. Vou lhe mostrar como se separam." Em seguida, o Senhor me disse para separar os dedos devagar, MUITO DEVAGAR. Enquanto meus dedos se desentrelaçavam, o Senhor me mostrou que esses espíritos demoníacos devem ser separados, expulsos e abjurados. O processo requer tempo. È um choque para a pessoa descobrir o quanto de sua personalidade não é verdadeiramente sua. Ela pode ter medo de descobrir qual é a sua verdadeira personalidade. A pessoa precisa de tempo para se ajustar e para deixar a ligação com as personalidades falsas, dos demônios. Ela tem de se aborrecer da personalidade esquizofrênica e deixar de estar de acordo com ela. O Senhor fez-me lembrar de Amós 3:3: "Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?".
Um por um de meus dedos foram desligados, ilustrando o desligamento das personalidades demoníacas. (Mais tarde foi dado a cada dedo uma designação de demônio.) Os últimos dois dedos a serem separados foram os terceiros das mãos. O Senhor mostrou-me que estes representam o âmago do esquizofrênico - rejeição e rebelião. Quando estes estão finalmente separados, a pessoa pode considerar-se curada — libertada - e poderá saber qual é a sua verdadeira pessoa. O demônio de controle é chamado de "Esquizofrenia" ou "Animo Dobre". A Bíblia diz: "homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos" (Tiago 1:8). Essa é a definição de esquizofrênico segundo as Escrituras. Ou em outra tradução: "[Pois sendo como ele é] um homem de ânimo dobre — hesitante, dúbio, irresoluto — [ele é] instável e inseguro sobre tudo (que ele pensa, sente, resolve)". A frase traduzida "ânimo dobre" vem de uma palavra grega composta cujo sentido literal é "alma dupla". Outra parte da revelação veio umas semanas mais tarde. O Senhor mandou-me desenhar minhas mãos numa folha de papel. Aos dedos, Ele deu os nomes de vários demônios e mostrou como cada demônio se aninha no esquizofrênico. O demônio em controle da esquizofrenia convida os outros para entrar para causar a distorção da personalidade. A esquizofrenia SEMPRE começa com "rejeição". Em geral, ela começa logo no princípio da vida e às vezes enquanto a criança ainda está no ventre da mãe. Há muitas razões para a rejeição. Talvez a criança não fosse desejada ou não fosse do sexo desejado por um dos pais ou pelos dois. As condições no lar também influem. Há muitas "por- tas" que dão entrada à rejeição.

A esquizofrenia pode ser herdada demoniacamente. Note-se que eu disse "demoniacamente". Com isso quero dizer que ela não está no sangue nem nos genes - está nos demônios. Em outras palavras, os demônios procuram propagar-se mesmo. É muito fácil para eles fazerem isso dentro de uma família. Por exemplo: vamos supor que a natureza esquizofrênica está na mãe. Os demônios escolherão uma ou duas das crianças em que eles continuarão a habitar. A mãe esquizofrênica sente-se rejeitada. É ela a responsável, em grande parte, pela dispensação de amor na família. A ela compete tomar conta do nenê. A rejeição dentro dela cria problemas em suas relações com' a criança. Então, a criança fica aberta para a rejeição, pela condição instável da mãe. Repito, esquizofrenia SEMPRE começa com rejeição. Entretanto, alguém pode ter um espírito de rejeição sem ser um esquizofrênico. Em outras palavras, tudo está relacionado com a formação da personalidade. Você pode estar com um demônio de rejeição e, mesmo assim, conseguir formar sua própria personalidade e ser uma pessoa segura de si. Ao contrário, o esquizofrênico está sempre instável. "Quem sou eu?" A identidade da verdadeira personalidade está confusa ou perdida. A rejeição (indicada na mão esquerda no desenho) é o demônio de controle numa das personalidades estabelecidas no esquizofrênico. A rejeição revela uma personalidade do tipo afastado. É um sentimento interior - é uma agonia - é uma fome de amor — é a insegurança — é a inferioridade — é a fantasia — é a irrealidade - tudo no interior - "Eu não faço parte disso." Isso é uma das personalidades formadas pelos demônios. A segunda personalidade formada pelos demônios é a "rebelião". 
(Veja o dedo do meio na mão direita no desenho.) Quando uma criança não recebe amor adequado, ela cresce sem a capacidade de sentir e participar dos relacionamentos de amor. A rebelião toma conta. Ela começa a lutar por amor ou a atacar aqueles que lhe negaram amor. A rebelião se manifesta em teimosia, vontade própria e egoísmo. Aqui está outra personalidade. Essa não é de afastamento. É agressiva e expressa raiva, rancor, amargura, ódio e represália. O esquizofrênico está literalmente sob o domínio desses dois poderes opostos. Ele pode passar de um tipo de personalidade para outro, num abrir e fechar de olhos. O Senhor mostrou-me que era para eu me referir à pessoa como Sara Um e Sara Dois - a Sara Um é a pessoa verdadeira e a Sara Dois é a personalidade esquizofrênica. Assim, de fato há três personalidades — a verdadeira, a rejeição e a rebelião. Num período de 30 minutos é possível que todas as três se manifestem. Naturalmente, isso traz muita confusão à própria pessoa e, mais ainda, aos outros ao redor dela. A verdadeira pessoa não é nenhuma das "mãos". A "Pessoa Verdadeira" é mostrada entre os braços, no fundo. Os demônios não permitiram o desenvolvimento da própria pessoa. O esquizofrênico não conhece sua própria pessoa. Ao ser libertado, a pessoa real deve ter Jesus. A presença de Jesus naquela pessoa tem de ser desenvolvida, desenvolvendo a personalidade e fazendo aquilo que Ele quer que ela seja. Por isso, o tempo tomado na libertação de um esquizofrênico é mais prolongado que em outros — às vezes leva meses ou até um ano ou mais. A libertação tem de progredir junto com o desenvolvimento da "pessoa verdadeira". Não pode ser às pressas, pois não há nada para 
sustentá-la. Se todos os demônios num esquizofrênico fossem expulsos de uma vez, a pessoa se sentiria perdida. Identificação com a "pessoa verdadeira" leva tempo. Enquanto a natureza esquizofrênica está sendo derrubada, a personalidade verdadeira tem de crescer para tomar seu lugar. Deixe-me ilustrar o que pode acontecer durante a libertação de um esquizofrênico. Talvez ele esteja,.aprendendo submissão à autoridade. Ele está encarando um teste. Há uma situação em que ele tem de se submeter e isso está  fora de seu costume. O que ele fará? Voltará à rejeição? voltará para seu quarto? cobrirá o rosto? deixará de falar com alguém? ou voltará à rebelião? expressando raiva? tornando-se rebelde? mostrando teimosia? Ou ele deixará a natureza de Jesus aparecer? cooperando? entregando-se à autoridade? tornando-se submisso? A decisão é dele. Ele tem de discordar dos demônios e quebrar os padrões dos velhos hábitos. A "pessoa verdadeira" deve tornar-se bastante forte em Cristo para tomar a decisão certa. No desenho, você verá uma espiral, em cima, entre as mãos. Isso representa um "furacão". O esquizofrênico, geralmente, cria uma turbulência ao redor de si. Ele entornado pelo furor, e os outros têm de se relacionar com aquilo que está acontecendo. Note que há umas flechas também com espirais ou "furacões". Se, por acaso, a pessoa com quem está tentando relacionar-se também é instável, ela traz seus tumultos aos do esquizofrênico, criando um furacão dentro do furacão. Outras flechas estão limpas. Estas representam as pessoas estáveis, que podem relacio- nar-se com o "furacão" de maneira estável. Tais pessoas podem se aproximar e enfrentar o furacão, sem ficarem feridas nem marcadas. Elas não são pegas pelo tumulto. O ministro de libertação deve ser capaz de entrar como uma flecha limpa. É nestas horas tumultuosas que se 
formam as raízes de amargura (veja a mão direita) e se aprofundam mais e mais. Vamos ver o que os outros dedos da mão esquerda representam. O dedo anular representa a luxúria. O Senhor me mostrou que esse demônio casa a pessoa com o mundo em busca de amor. A luxúria tem suas raízes na rejeição. Se alguém não recebeu amor satisfatório por meio dos canais normas da vida, a natureza carnal começará a procurar esse tipo de amor – amor sensual — erótico. Um demônio companheiro deste grupo é fantasia sexual, que pode fazer a pessoa imaginar-se como o maior amante do mundo ou da TV, ou levá-la a fantasiar experiências sexuais como um prelúdio aos atos de perversão real. O espírito de prostituição nas mulheres pode, a princípio, manifestar-se no modo de se vestir. Perversões sexuais representam ações extremas para superar a rejeição. As experiências sexuais nunca podem satisfazer a necessidade de amor genuíno. Elas são os substitutos do diabo para o verdadeiro amor e deixam a pessoa carregada de frustrações e culpas. O dedo mínimo na mão esquerda é a "auto-acusação". Esse demônio faz a pessoa virar-se contra si mesma e destrói seu senso de valor pessoal. Na maioria dos casos, temos encontrado "auto-acusação" ligada a uma "compulsão de confessar". Por exemplo, se a pessoa cair em atos imorais, ela não descansa até ter confessado tudo. Geralmente, a pessoa confessa a quem deveria demonstrar-lhe o máximo de amor. Ela é levada a agir dessa maneira numa tentativa de "chocar" os outros e forçá-los a dar-lhe atenção e, assim, encontra um substitutivo para o amor. Agora notemos a mão direita no diagrama. O dedo médio leva a designação de "rebelião". Como temos visto, a rebelião identifica uma das 
personalidades falsas montada pelos demônios. Esse grupo de demônios pode ser considerado espíritos compensadores para "rejeição' rebelião é o oposto da rejeição. Um é expressivo e turbulento; o outro é receoso e inseguro. O dedo anular da mão direita representa teimosia (vontade pró- pria). Esse demônio "casa" a pessoa com desejos próprios. Isso abre o caminho à teima, ao egoísmo e à resistência ao ensino. De novo vemos a compensação para a rejeição. Desde que a pessoa foi rejeitada ou tem medo da rejeição, ela é levada a mimar-se e a esforçar-se. Assim, ela está tentando suprir as sensações de rejeição. O dedo indicador é chamado acusação. Ele também é um demônio compensador. Ele desvia a atenção da rejeição. Ele procura eliminar uma concentração em si, chamando a atenção para os outros. O indicador esquerdo aponta para si - "Eu sou culpado -, enquanto o indicador direito aponta para os outros -"É você o culpado". É o demônio de acusação que abre a porta para seus companheiros de julgamento. O dedo mínimo da mão direita é auto-engano. Seus colegas são ilusão, auto-sedução e orgulho. Esses três espíritos de "ego" inflamam o orgulho. O orgulho é outra compensação para a rejeição. Quem se sente rejeitado quer se sentir importante. O espírito de ilusão vem dizendo: "Você é verdadeiramente IMPORTANTE!" Você é um gigante espiritual!" ou outro tipo de gigante. O ego abatido agora recebeu um empurrão. Mas é tudo demoníaco. Só gera mais frustrações e desapontamentos. Num caso, o espírito de auto-engano convenceu uma mocinha de 13 anos que ela tinha 19. Ela tomou outro nome para designar sua outra pessoa. Ela fez tudo para pensar, falar e agir como uma moça mais velha. Ela foi empurrada além de suas capacidades normais e de sua maturidade normal, e sua opressão aumentou.
Por revelação, o Senhor mostrou como os polegares representam a fase "PARANÓIA" da esquizofrenia. Uma parte dela está representada no polegar esquerdo porque tem suas raízes na rejeição. Ao lado da rejeição estão os espíritos de ciúme e inveja. Os deficientes em relacionamentos de amor recíproco tomam-se ciumentos e invejam quem tem esse amor que satisfaz. Ao lado da rebelião há espíritos de desconfiança, suspeita, medos e perseguição. Há outro demônio neste ultimo grupo chamado "confrontação com honestidade a qualquer preço". A suspeita e a desconfiança aumentam na pessoa até que ela é obrigada a enfrentar a outra pessoa. Depois da confrontação, a pressão no interior diminui, por um pouco de tempo. Mas a pessoa atacada tem de cuidar das feridas feitas por ELA mesma. A pessoa agindo sob a influência dos demônios da paranóia é bastante insensível a quantas feridas ela cria, ainda que ela seja super-sensível às ofensas de outros para com ela. A revelação descrita nos dedos e nos polegares tem sido infalível, assim como tem sido julgada por numerosos ministérios com os esquizofrênicos. Não há falha nenhuma. Os demônios notados na mão esquerda são exemplos de outros espíritos geralmente encontrados ao lado da rejeição. Haverá variações de pessoa para pessoa. A lista é sugestiva e não exaustiva. Em muitos dos casos é claro que os demônios anotados na mão esquerda estão de uma maneira ou outra associados com o trio de espíritos do tipo de rejeição: rejeição, medo de rejeição e auto-rejeição. A anotação de demônios na mão direita inclui controle e pos- sessão. Eles estão diretamente relacionados à rebelião. "A rebelião é como o pecado de feitiçaria..." (1 Samuel 15:23a.) Este versículo pode ser interpretado de duas maneiras. Primeiro, 
interpreto que para Deus a rebelião é tão abominável como a feitiçaria. Também acho que quer dizer que alguém que é rebelde por natureza tem a natureza de uma bruxa. O objetivo da feitiçaria é controlar. É o controle sobre outra pessoa pelo uso, ciente ou não, do poder dos espíritos maus. A rebelião muitas vezes leva ao controle. Agora, vamos continuar na mão direita. Há uma "raiz de amar- gura". Sempre há conflitos em nossa vida. Coisas ACONTECEM e palavras SÃO ditas que requerem uma atitude de perdão. Aqui está o problema com o esquizofrênico. Ele não tem a capacidade de perdoar. Ele está com um espírito irreconciliável. Aquilo que aconteceu há 30 anos está vivo hoje como se tivesse acontecido neste momento. A raiz de amargura fica em pé e dela saem ressentimento, ódio, raiva, represália, violência e homicídio. Pode haver muitos outros demônios ligados à raiz de amargura. Como é que o esquizofrênico se desliga desta confusão? As três áreas principais a serem vencidas são REJEIÇÃO, REBELIÃO e RAIZ DE AMARGURA. Enquanto essas áreas são vencidas, a "casa" (a vida) tem de ser preenchida pelo amor -dado e recebido -, pela submissão a toda autoridade e pelo perdão a todos, apesar das circunstâncias. Quando essas três áreas estão vencidas, os outros espíritos da mesma ascendência perdem a força. É necessário determinação. A pessoa que é capaz de dizer com persistência: "ESTOU DIFERENTE! NÃO DEIXAREI OS DEMÔNIOS CONTROLAREM MINHA VIDA", eventualmente terá a vitória. Entre as mãos, na parte de baixo, há uma figura chamada "A Pessoa Verdadeira". Do mesmo modo que a libertação demora para chegar ao fim, "a Pessoa Verdadeira" tem de crescer (designada pelas flechas) e se separar das falsas personalidades esquizofrênicas, 
discordando de toda a sua influência e de tudo que elas representam. A "Pessoa Verdadeira" deve tomar a própria natureza de Jesus. Exercícios espirituais como estudo bíblico, oração, jejum, louvor e comunhão com outros crentes é essencial a uma libertação. Esses exercícios espirituais também acelerarão o processo de libertação, enquanto a vida da pessoa é cheia com as coisas positivas de Jesus Cristo. É trabalho árduo tanto para o esquizofrênico quanto para o ministro de libertação. Tenho grande admiração pelos esquizofrênicos que lutam até ganhar a vitória. Admiro essas vitórias acima de todas as outras libertações. A libertação de esquizofrenia é a mais profunda, a mais detalhada e a mais resoluta que já encontramos.
Cap 21 do livro  Porcos na sala

terça-feira, 15 de abril de 2014

CARACTERÍSTICAS DE LEVIATÃ

CARACTERÍSTICAS DE LEVIATÃ
(Baseado no livro A Trama de Leviatã, de Renê Terra Nova)
Lutar contra Leviatã não é páreo para qualquer líder. Para os seus ataques precisamos descobrir as armas que ele usa. As áreas de atuação são muitas. Leviatã é exterminador de descendência, anula sacerdócio, enlouquece cônjuge, traz enfermidades de tumores ou tipos de problemas na pele, empobrece a família, traz transtorno emocional, cria desordem interior, tortura psicológica, e separa familiares e amigos de aliança. É a afronta em ação dentro da nossa geografia. Leviatã alimenta-se de orgulho e se arrasta pela lama. Ele destrói ministérios, afundando-os. Uma das armas para vencê-lo é a humildade. Renê diz que depois que conheceu o nível de guerra que estava passando e que não era detectado, Leviatã perdeu todo argumento na sua vida e seus familiares e ministério.
Serpente é sinônimo de Leviatã. Ele se alimenta de soberba, orgulho, vaidade, mentira, desvios de palavras proféticas. Estes são os alimentos de Leviatã, sentimentos que precedem a queda. Ele quer que caminhemos no nível da alma. Ele mexe em dois pontos chaves, que são visão e audição. Uma de suas funções é cegar o líder. O líder cego não ouve mais como antes. Começa a ouvir muitas outras vozes. A Bíblia diz que nos últimos dias o Senhor e a igreja vencerão Leviatã.
Se a serpente pegar os líderes-chave, o seu território é ampliado. Quando é dado espaço à serpente, territórios são entregues a Leviatã. Se você emprestar o ouvido à serpente, a sua queda já está desenhada. Ela joga o veneno na audição e vai embora.
Leviatã tem sintomas e um deles é a letargia. A serpente trabalha com letargia, enxaquecas, perdas inesperadas, náuseas, feridas que aparecem sem origem aparente, desprezo na família, ataque nas finanças. Se não fecharmos as portas agora, Leviatã dizimará o rebanho. Há pessoas que debaixo do ataque sincronizado, se não reagirem, serão derrubadas e destruídas pelo diabo. Só se vence através de oração, jejum e proclamação de palavras proféticas; isso sem desvios de decretos bíblicos. Os ataques são sincronizados, mas temos ferramentas da parte de Deus para vencê-los. Só vence Leviatã quem ora e jejua. Não pense que o jejum do seu pastor resolve quando você é inadimplente como discípulo, como filho de Deus. Você deve orar e jejuar, fazer a sua parte como alguém nascido de novo. Leviatã não se vence facilmente. É necessário conhecer as estratégias corretas de batalha. E se você não souber quem está atacando, não consegue vencer. É preciso saber com quem está lutando. A Palavra de Deus precisa ganhar vida na sua boca, para que você ordene que Leviatã bata em retirada da sua vida, em nome de Jesus.
O ataque de Leviatã é covarde, mas tem uma assinatura da parte de Deus; é Ele quem permite o ataque. Deus só permite o ataque para aqueles que Ele sabe que vencerão. Lembremos que Deus avisou o diabo de que no final Jó venceria, e não deixaria de temê-Lo.
O ataque de Leviatã obedece a sete áreas:
1)    Nos filhos – Ele perturba a herança gerada na aliança;
2)    Na esposa – Quando o ataque entra no cônjuge, compromete toda a família. A mulher fica contra o marido e o marido contra a esposa, enfermando o relacionamento;
3)    Na saúde – Faz com que o líder fique depressivo, com tédio da vida. Ele rouba a saúde, deixando o líder doente na alma;
4)    Nos amigos – Ele trabalha para causar deformidade de caráter na amizade e nos relacionamentos. Traz desconfiança, que gera desconforto e descrédito entre amigos. Os relacionamentos são destruídos. O ataque leva o discípulo a se rebelar contra o discipulador, amigo contra amigo. Quebra relacionamentos, sem que haja mais nenhum peso de aliança entre as pessoas. Leviatã gera desconfiança no discípulo em relação ao líder para que procure pessoas erradas para orientá-lo, como se não tivesse mais em quem confiar;
5)    Na mente – (Jó 41) Era como se Jó estivesse tendo um surto. Muitos líderes ficam presos por algemas espirituais, ficando anulados, pensando e raciocinando de forma errada acerca de Deus, da igreja, do reino, etc. Ele leva os filhos de Deus a raciocínios contrários às promessas que Deus tem para seu povo. Nos tornamos pessoas com linguagem de murmuração, enfraquecidos e tristes. Tudo isso porque não se consegue mais raciocinar com a mente de Cristo;
6)    Nas finanças – Ele trabalha para nos empobrecer, porque sabe que isso traz murmuração contra Deus. E a murmuração atrai serpentes e escorpiões;
7)    Na família – O ataque principal é na família, não apenas filhos, mulher, marido, mas para destruir toda a família, até mesmo parentes próximos. É um ataque de dar as costas. Mulher dá as costas ao marido, marido dá as costas à esposa, filhos dão as costas aos pais, casais dão as costas aos filhos... Ninguém se importa com ninguém.
É preciso vencer o dragão, o monstro e a serpente. Jó conseguiu saber de onde vinha o ataque porque conseguiu ver. A sorte de Jó mudou enquanto orava pelos amigos que o oprimiram. Foi restituído de tudo.
A área de atuação principal do ataque é a MENTE. A mente não conhece neutralidade: Ou Deus visita ou o diabo. Não há neutralidade no mundo espiritual. Ou você é de Deus ou não é. Quando alguém morre, ou vai por céu ou pro inferno. Toda pessoa que está mal fica soberba. Debaixo de um ataque sincronizado, o que ele quer é entrar na tua mente. Ele sabe que se tomar o território das tuas emoções, te levará a fazer confissões absurdas. Quando passa o ataque, ficamos atônitos por ter cedido a mente a Leviatã, pois ele nos leva a contrariar a vontade de Deus.
Tudo que Leviatã quer dizer é que o que Deus está falando não é verdade, provar que o que Deus prometeu não irá se cumprir. Isso traz desânimo. Se você está orando muito e não obtém resposta, está havendo um ataque sincronizado de Leviatã. Seu alvo é fazer do homem verdadeiro um mentiroso. Ele tem a habilidade de transformar a verdade em mentira e fazer da mentira uma verdade. É só olharmos para Adão e Eva.
Fraqueza de líder não é para queda, mas para aperfeiçoar o poder de Deus. Você não pode dormir em guerra, não pode limpar a arma enquanto estiver em guerra, senão o inimigo te destrói.
O que fazer? Conhecer o comando. Mas, qual é o comando? O comando é obedecer. O comando não é passado de liderado para líder, mas de líder para liderado. Não é passado de discípulo para discipulador, mas de discipulador para discípulo. Não é passado de filho para pai, mas de pai para filho. O comando é uma ordem emitida que exige resposta. Os ataques são no mundo espiritual e só há duas saídas: GANHAR OU PERDER.
A vida não é feita de autocomandos, mas de comandos do ALTO. Autocomando não funciona. A ordem de Deus é que você se pareça com Ele. A semelhança é adquirida com o caráter aprovado. Se assumo a imagem de Deus, mas não assumo a Sua semelhança, Leviatã leva vantagem. Ele sabe quando um líder não tem a semelhança. Uma arma para a vitória é andar na imagem e semelhança de Deus.
Leviatã lança palavras de baixa autoestima para que pensemos que somos incapazes, que não podemos, que não fomos chamados. A autocomiseração não encontra espaço diante do Trono de Deus.
Dominando as quatro áreas
1)    Dominar sobre as aves do céu – Não podemos deixar que os pássaros criem ninhos em nossa cabeça. O que está sobre você deve ser governado. Temos que conhecer os céus que regem e influenciam a mente e os pensamentos, quais os escritos que estão sobre nossa cabeça, saber ler o que está sobre nós. Isto é ter discernimento espiritual, fazer leituras de situações que estão sobre a mente. Todo ataque vem das regiões celestes, e é lá que são promovidos. É de cima que o inimigo consegue contatar, ganhar vantagens, e trazer tudo organizado para enfraquecer e matar a liderança. Governe seu espaço aéreo. Tudo que está solto nos ares deve estar sob nosso controle. O que não for autorizado, derrube e domine. As regiões celestes são nossa responsabilidade. Temos que dominar e exercer autoridade sobre elas. A intenção do diabo é prender as nossas bênçãos.
2)    Dominar os peixes do mar – Dominar a água é mais difícil. A vida é formada por um grande oceano e em todos os dias há um ataque surpresa, desconhecido. A tribo de Dã tinha uma promessa muito importante. Quanto mais promessa, mais guerra. Esta tribo era ligeira, veloz, conseguia pegar os inimigos mais rapidamente do que a tribo de Gade. Mas falhou. Omitiu guerras e brincou em horas sérias. Abriu mão de suas promessas. O mesmo acontece com qualquer um que desobedece. ENTENDA O QUE ESTÁ POR TRÁS DE CADA SITUAÇÃO.
3)    Dominar os animais domésticos – Domine sua geografia interna e externa. Não deixe o diabo entrar em sua geografia. Domine as situações possíveis, entendendo que a unção da capacitação que você tem está acima de tudo isso. Deus inicia mostrando as mais difíceis, céus e águas. Se tu dominas as difíceis, o resto é fácil. Seja seu próprio atalaia, pois Leviatã só faz ataques surpresas. (Lembrar Jesus expulsando do Templo os bois, pombos, etc).
4)    Dominar os répteis que se arrastam – Leviatã é imundo, vem pela lama invadindo territórios. Quando ele ataca oferece o fruto, pois ele não sabe se tem imagem e semelhança de Deus naquela pessoa. O líder vai aceitar ou rejeitar. Ele quer encontrar um líder frágil para fazê-lo passar vergonha. Não podemos viver da glória do passado, mas conquistando o presente e tendo perspectiva do futuro. Deus nos dá uma espada grande, forte e poderosa para matar esse dragão no nosso território. Jesus é a espada, a palavra da verdade, a palavra profética. Leviatã pode ser vencido com palavras de vida, de ordem, de poder, de mudança, de autoridade. Uma palavra tem repercussão nas geografias aérea, aquática e terrena.
Leviatã também é chamado de Neustã, serpente que liberou veneno e morte sobre o povo. Ezequias decidiu destruir Neustã (II Rs 18:4). Neustã é tudo que tomamos para adorar, como por exemplo família, trabalho, estudo, etc.
Existem três ferramentas que não apenas enfraquecem Leviatã, mas o EXTERMINAM. As ferramentas são: Audição, visão e voz profética. Devemos ver no mundo espiritual como ele é. Leviatã não ataca líderes comuns, mas líderes linha de frente. Deus quer curar-nos. Eva foi pega pela visão, audição, e fez uma confissão contrária à Palavra de Deus. O Evangelho não é o que eu penso, o que você pensa, mas o que é realmente.
Leviatã tem uma arma poderosa, infalível e que está em ação nestes dias: A competição. Onde há competição, há morte. Quem perde nunca fica satisfeito, por isso molesta quem ganhou. Leviatã começou seu ministério competindo com Deus. Muitas pessoas não respeitam a liderança que está sobre si. O que acontece é que elas vão receber uma bordoada do diabo. Discipulado não é colocar uma mochila nas costas e migrar para outro discipulador. Discípulos que vivem migrando de uma célula para outra, de um ministério para outro, são pessoas que buscam a autopromoção.
Satanás era criatura do criador. Como poderia ser melhor do que Deus? Mesmo mentindo, trinta por cento dos anjos creram que ele era mais poderoso que Deus. Os anjos ludibriados caíram. Estes anjos ficaram deformados, tão desfigurados que receberam o nome de demônios, seres despersonificados, descaracterizados. TODA COMPETIÇÃO VIRA MATRIZ DE REBELIÃO.
A rebelião obedece quatro quedas promovidas por Leviatã:
No trono – Competição entre Lúcifer e Deus.
Na base do Trono de Deus foi constituída a primeira rebelião diante de uma reivindicação de direitos iguais e um desejo de ser maior que Deus. Quebra de princípio de autoridade.  Existe um grande perigo quando alguém coloca no coração ser maior que o outro.
No Éden – Competição entre a serpente e o homem.
No Éden, satanás entrou e colocou Adão e Eva contra Deus. Quando Deus veio, não tolerou a rebeldia e colocou os dois para fora do Éden. Deus não tem aliança com a rebeldia.
Em Israel – Competição entre a serpente e o povo de Deus.
A serpente promoveu competição na base de uma nação. Israel não reconhecia a Deus como Senhor em muitas ocasiões. A rebeldia não deve ser tolerada, nem os rebeldes. A nação sofreu as consequências dos governantes rebeldes.
Na equipe de Jesus – Competição entre a serpente e o discipulado.
Na equipe de Jesus Leviatã se levantou em Judas, que teve direito a uma forca. Pedro foi repreendido pelo Mestre. Precisamos ter cuidado com o que fazemos e pensamos. Em relação à rebelião, Deus é sempre rigoroso. Expulsou o rebelde, o patriarca da rebelião, Lúcifer. Toda competição que vira rebelião é porque a pessoa se sente superior ao líder, tendo o seu fim na queda. Todo rebelde cai rápido por causa da regência espiritual sobre ele. Cada murmuração está escrita no caderno do diabo. Ele torna a murmuração contra você e sabe o dia e a hora em que ocorreu. A murmuração dá ao diabo legitimidade para operar. A serpente trabalha junto com o escorpião, que não tem limites. O problema de alguns que estão na igreja é não mergulhar no que lhes é ensinado. Não somos para viver como escorpiões, envenenando pessoas por causa da nossa velha natureza. Deus nos chamou para sermos líderes respeitados por serpentes e escorpiões. Cada pecado é um incenso queimado a Leviatã.
Ele é destruído através da santidade, novas atitudes e caráter restaurado. Santidade é a espada para matar Leviatã. O mundo espiritual é regido por anjos e demônios. Se temermos a Deus, os demônios correm. Se abrirmos brechas, os anjos de Deus se afastam. Para quem você é acesso fácil?
A base do Trono de Deus é verdade e justiça. É preciso tomar uma postura séria e não permitir que os que convivem conosco acendam incenso a Leviatã. A prosperidade é um legado para quem o vencer. Precisamos levantar guerra contra ele para que saia do nosso território.
A pergunta é: Quais são os lugares intermediários para Leviatã entrar? Todos passamos por guerras pessoais, mas ao não darmos lugar à carnalidade adoramos a Deus. Alimentamos o Trono com adoração. Se você vencer a carne, o Senhor recebe a honra e o trono de Leviatã é tirado. Cada vez que se dá margem à carnalidade, Leviatã recebe incenso. Quem está no lugar intermediário é Leviatã. Os céus dele são de engano para trazer destruição. O ataque de Leviatã só pega líderes, principalmente os de linha de frente. VIGIE!
Leviatã é zombador, sendo o agente da zombaria. Ele traz transtorno e domínio em lugar obscuro. Não tenha nada obscuro em sua vida. Ele quer que você esconda coisas para que ele tenha o domínio sobre você. Todos os que removem a lama que estava debaixo do tapete da alma prosperam porque Leviatã perde o argumento. Não o fortaleça.
Pecado é ofensa, sujeira, lama, agressão, tudo que ofende a Deus. Ele se arrasta no mar do esquecimento em cima de pecados que foram lançados lá. Ele é conhecedor do pecado e rasteja nessa lama. Ele tenta trazer de volta pecados já extirpados de nossas vidas.
Tem uma arma para vencer Leviatã: ADORAÇÃO! Levante um louvor ao Senhor da guerra. Leviatã é o último desafio da igreja. Não subestime o inimigo. Deus não tolera rebelião. Rebelião e feitiçaria são o mesmo pecado. Todo rebelde é feiticeiro. Rebelião é feitiçaria espiritual, e sobre ela vem o juízo de Deus. Não adianta orar para que não aconteça nada com o rebelde, porque no dia em que Miriã se rebelou contra Moisés, ficou leprosa. Foi juízo sobre sua vida. Há uma hora em que entra o juízo de Deus. Quando isso acontece, Ele só ouve os justos e sobre estes traz chuva ou fogo, como foi no caso de Elias e os profetas de Baal. Leviatã ataca profetas, pastores e líderes.
Um discípulo que atrai Leviatã, escorpiões e serpentes, está desonrando a Deus e aos líderes.
Desonra é pecado! Quando a integridade do líder é ferida, o pecado é contra Deus. Em Nm 21, o povo descobriu e confessou que pecou contra Deus e contra o líder. Quando o discípulo fere a integridade do líder, as portas dos céus se fecham sobre a sua vida.
A atitude é a fala consolidadora. Ela é o “outdoor” na vida de todo ser humano. A atitude fala mais alto que suas palavras.
A verdade é que Deus sempre é com o líder. Matar o líder é um dos maiores alvos da serpente. Leviatã é um espírito de manipulação muito mais acentuado do que Jezabel. Leviatã julgou Jó pela história de muitos que caminham com Deus enquanto tem, quando deveriam caminhar com Deus porque são dEle.
Quando Jó descobriu de onde vinha o ataque, foi restituído de tudo.
Importante:
O memorial que Jó construiu foi de fidelidade. Onde há caminhos de infidelidade, há rotas construídas para Leviatã. Leviatã encontrou infidelidade em rotas que cercavam Jó. Leviatã pode chegar à sua vida através de um discípulo, um membro da família, um empregado, etc. Toda rota de infidelidade dá acesso a Leviatã. Todo homem de Deus passa por ataques ilegais, por guerras ilegais. Nem sempre se enfrenta guerras por causa de argumentos pessoais, pois há ocasiões para as quais não existem argumentos. José e Jó não fizeram nada para merecer passar pelo ataque que passaram. Há diferença entre prova e pecado na vida do líder. Quem tem brecha será destruído; quem está passando pela prova destruirá o inimigo. O inimigo é destruído pela fidelidade – memorial construído dia e noite diante do Trono.
Você precisa descobrir quem é a pessoa que abriu caminho para que Leviatã chegasse até você.
Se há Leviatã para fechar portas por intermédio de alguém ou de uma situação, também há o dono das chaves, Jesus.
Independente de Leviatã, conquistaremos. Tudo que precisamos fazer é lançar fora todo o medo. Somos livres e vencedores naquele que nos fortalece. Nascemos para conquistar. Jamais devemos esquecer esta verdade.



sábado, 12 de abril de 2014

PREPARE-SE AGORA!



Guerreiros, as pessoas nem sempre são o que parecem ser. As situações ao redor do mundo não são o que aparentam ser. Isso irá crescer e a escalada aumentará a cada dia que passa e á medida que você se mover mais e mais próximo ao fim dos dias. Muitas pessoas serão capazes de enganar o cristão mais fraco. Como falsos profetas, professores e pastores crescem mais fortes do que nunca, cada eleito meu está sendo enganado. Eu preciso de vocês prontos meus guerreiros, prontos para essa batalha que está varrendo a minha casa, diz o Senhor. Esteja cuidadoso e alerta de modo que você possa discernir o que o inimigo está fazendo ao seu redor. Busque a minha face e ouça as minhas palavras de modo que você não tome cada mover do inimigo como sendo Meu. Vocês devem ser cada vez mais vigilantes á medida emq eu o tempo passa, porque muitos buscam enganar os meus eleitos os quais são vocês meus guerreiros. O inimigo buscará criar uma armadilha para vocês no tumulto que está por vir.
Vocês são meus escolhidos, meu exército dos últimos dias de Guerreiros Poderosos. Vocês possuirão algo que o inimigo e o mundo não poderão duplicar ou imitar....porque Eu derramarei sobre vocês o Meu Espírito e a minha Glória. Vocês carregarão uma unção em que os campos do inimigo e o inimigo não serão capazes de parar, ele tentará o melhor dele para derrotar vocês nesta batalha, mas ele será incapaz à medida em que Meus Anjos Guerreiros estarão lutando com vocês. Eles protegerão vocês dos danos quando vocês forem de campo em campo do território do inimigo, lá você será a minha testemunha, assim como meu guerreiro.
Sabendo que os dia se tornam mais negros, o Meu Espírito em vocês se tornará mais forte e isso lhes permitirá saber que vocês são os meus verdadeiros guerreiros. O inimigo conhecerá você pelo meu poder e minha glória brilhando através de vocês. O mundo reconhecerá vocês por causa do poder da unção do Espírito Santo que está tomando controle das armadilhas e planos de satanás.
Eu colocarei cada um da minha elite de guerreiros na porta de entrada de satanás pegando de volta o terreno que não era dele em primeiro lugar, porque Eu estarei ajudando dando de volta aos meus servos. À medida que Eu der minhas ordens, meus guerreiros estarão prontos para se moverem em menos de um segundo. Eles não estarão somente orando mas eles estarão invadindo os campos do inimigo para destruir os trabalhos e a adoração aos demônios. Eu terei meus guerreiros trazendo de volta aqueles aos quais eu chamei, dos campos do inimigo para a salvação. O tempo é curto, muito curto. A igreja tem estado adormecida e o inimigo tem ganhado um tremendo apoio no Corpo de Cristo. Satanás tem levantado blasfêmias fazendo seus servos usarem meu nome, diz o Senhor. Eles se chamam de feiticeiros cristãos, cristãos wicca e cristãos pagãos. Eu farei entrar meu julgamento sobre eles agora porque Eu estou irado, Eu estou irado com Minha Noiva, por permitir isso acontecer. 
Eu farei chover catástrofe sobre catástrofe sobre a terra, e quando ela atingir de perto, você sentirá como se o fim do mundo já estivesse aqui, mas esse não será o fim ainda. Não ainda, mas o dia e a hora estão perto. Para aqueles que não conhecem a verdade como vocês, parecerá que o mundo estará desmoronando. Para os cristãos mornos, será um dia de choro e ranger de dentes. Mas Eu digo, se levante rápido e esteja pronto, porque esse será o dia final da guerra espiritual como nunca se viu antes. Naquele dia vocês saberão como, onde e porque Eu enviei vocês para o lugar onde vivem ou trabalham.
Cada um de vocês os quais Eu chamo de Guerreiros da Força Especial, lutarão na parte mais importante da batalha espiritual. Muitos de vocês pensarão e perguntarão: “ Senhor, Senhor, eu sou capaz disso? No que eu possivelmente serei usado?” Mas Eu tenho um plano de batalha para cada um de vocês e vocês trarão muitas almas nesta última batalha para mim. Então seja rápido para obedecer quando Eu lhe chamar para o seu posto, pois a partir daí haverá pouco tempo para completar a sua missão. 
Meus filhos, meus guerreiros, esses de vocês que são meus, o âmbito geral do que está por vir a esse mundo está mais longe do qualquer cenário que a sua mente possa imaginar. A mente do homem não pode compreender a malignidade planejada para vocês pelo inimigo e seu exército. Eu quero que você saiba, sem sombra de dúvida, que Eu já tenho feito planos para você e sua família que Me serve, para ser protegida. Legiões de anjos estão sendo enviados AGORA para guardar vocês Meus escolhidos. Vocês serão cercados de cada lado para lutarem por você e com você. Eles não vão somente ajudar vocês, eles vão ministrar Meu amor a vocês. Eu planejei isso antes do tempo do homem começar, porque senão ninguém poderia enfrentar o que está por vir.
Como Eu vos disse antes, cuidado com aqueles que querem desencaminhar vocês. Eles irão coçar seus ouvidos se for isso o que você quer, mas saiba que se vocês estão procurando por esses homens e mulheres, vocês NÃO ME CONHECEM, DIZ O SENHOR.


Daniel Yoder.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Visão dos anjos, arrebatamento e discurso do anticristo na ONU


TESTEMUNHO DO IRMÃO DANIEL YODER

Daniel nasceu numa família judia muito rica, de banqueiros internacionais. Seus familiares não eram judeus ortodoxos, eram judeus que viviam guiados pela Cabala, um sistema esotérico do misticismo e da taumaturgia (magia) dos judeus. A Cabala é um conjunto de escritos reunidos, pela primeira vez, logo depois do ano 70 AD pelos rabinos que tinham fugido de Jerusalém um pouco antes dessa cidade ter sido conquistada por Tibério. A Cabala recebeu acréscimos e revisões nas gerações posteriores. Hoje é vendida para judeus ricos, e muitos livros que tratam das crenças cabalísticas acham-se entre os mais vendidos nessas sociedades de elite. A Cabala é uma religião de poder espiritual, sendo uma continuação das velhas formas de culto a Baal e a Moloque que Deus condenou de forma tão severa em todo o Antigo Testamento. É na realidade uma forma de culto a Satanás, mas as pessoas que se envolvem com ela nunca usam o termo "Satanás". Eles se referem ao "mestre" como sendo aquele sobre quem ensinam e a quem servem. Há quem considere a Cabala como uma simples coletânea de crenças espirituais, ou uma filosofia; o que é um engano. Os seguidores do Cabalismo não ensinam a seus filhos os Dez Mandamentos nem os escritos de Moisés, exceto numa forma totalmente distorcida. Daniel tinha nascido nos Estados Unidos, mas com a idade de seis anos ele foi enviado ao exterior para um colégio interno. Ele nunca mais viu seus pais depois que entrou no internato. Em toda a sua idade adulta, o único contato com eles tem sido através de seus advogados. Ele permaneceu naquela escola até a idade de dezenove anos. Mais tarde ele completou seus estudos superiores na Suíça. O internato de sua infância era um centro de práticas cabalísticas. Daniel esteve sujeito a intensos abusos ritualísticos em todos os anos que passou naquela escola. Foram terríveis aque­les treze anos. Apesar de todo o ódio e toda a amargura que o consumiam, Deus assim mesmo desceu até ele para tocá-lo. O Pai, o Pai verdadeiro de toda a humanidade deixou que o Seu amor e a Sua luz tocassem em Daniel e o protegessem, desde a sua mais tenra idade, por toda a sua vida. Jesus Cristo sempre esteve com ele, muito embora ele nem mesmo soubesse quem era Jesus. Por causa da mão de Deus em sua vida, uma centelha do bem permaneceu no fundo do seu ser, em meio a todo o mal que crescia dentro de si. Um certo conhecimento sobre o que era certo e o que era errado permanecia nele - algo que clamava bem no fundo do seu ser, do que com freqüência ele nem mesmo tinha consciência, por causa de todos os erros em sua vida que precisavam ser corrigidos. Deus escolhe os seus servos não importando o seu estado a nossos olhos, quer os consideremos bons ou maus. A Bíblia nos mostra que muitos dos seus servos que foram escolhidos por Deus, de Moisés a Paulo, praticaram primeiro muitos males até que, um dia, a luz do único Deus verdadeiro neles tocou. A primeira vez em que Deus tocou em Daniel foi logo depois de sua chegada àquele internato. Dois homens que Daniel nunca tinha visto antes foram os que o pegaram na sua infância, no palácio em que vivia. Embora fosse criado por babás, ele não era diferente de nenhuma outra criancinha: ele desejava o amor e o cuidado dos pais e a estabilidade do lar. Sua mãe nem mesmo se incomodou em dizer-lhe adeus, mas friamente lhe ordenou que fosse com aqueles dois homens. Depois da longa viagem ao exterior, Daniel foi levado ao nível subterrâneo da escola e colocado num pequeno quarto sem janelas. Ninguém falou com ele nem lhe explicou o que estava acontecendo. No quarto havia apenas uma cama, uma mesa, uma cadeira, uma grande vela, e um balde no canto para lhe servir de sanitário. A porta estava fechada pelo lado de fora, mantendo-o preso naquele quarto. Todos os seus clamores e todo o seu medo foram ignorados. Seu único contato com seres humanos era com os homens que vinham trazer comida e que o ensinavam. Naquelas terríveis primeiras semanas o desejo de fugir o consumia. Um dia Daniel teve uma oportunidade. Um dos homens que lhe haviam trazido refeição, por um descuido deixou de trancar a porta ao entrar. Num instante, Daniel saiu pela porta e ia pelo corredor. Na sua gana para fugir, ele puxou a tranca ao sair, assim retardando a perseguição feita pelo homem que tinha ficado no interior do quarto. Daniel correu descendo por um corredor e por outro. Para seu desespero, descobriu que as portas que davam para as escadas que iam para o andar térreo e para a liberdade estavam todas trancadas. Finalmente ele se arrastou para dentro de um pequeno quarto escuro que não estava trancado. Pensou que estaria seguro ali, e por fim caiu no sono. Mas a sua paz teve curta duração. O quarto que ele pensou ser um refúgio, na realidade, era um quarto de disciplina usado para torturar as crianças que desagradassem os professores. Era um quartinho redondo, de diâmetro não maior que um metro e meio. O seu teto era o próprio piso do pavimento superior, e havia uma portinha no mesmo que se abria para cima. Quando os rabinos o encontraram, eles o fecharam no quarto, removeram a tampa que havia no teto, e descarregaram milhares de aranhas sobre ele, muitas delas venenosas. As aranhas, arrastando-se por todo o corpo de Daniel, o picaram sem dó, e ele gritava em agonia. "- Não há ninguém aqui que tenha dó de mim? Não há ninguém neste mundo que me queira?" Imediatamente um brilhante raio de luz penetrou naquela casa, descendo até aquele frio quartinho em que Daniel se encolhia todo, tremia e chorava pelo chão. Daniel não tinha idéia alguma quanto a que ou quem seria aquela luz, mas ele lembra-se de ter visto dois braços saindo daquela luz e uma maravilhosa voz dizendo-lhe: "- Sim, Eu amo você e Eu o quero." Aqueles braços tomaram a Daniel e o ninaram. Confortado, ele dormiu nos braços de Jesus. Quando acordou, todas as picadas das aranhas tinham sido curadas. Daquele momento em diante, as aranhas passaram a não picá-lo mais. Para uma criança que de todo o coração amava o ar livre e os campos, a vida confinada num quartinho era terrível e muito dura. Dia após dia os rabinos vinham para lhe dar lições: eram dias que demoravam muito passar. Daniel rebelava-se constantemente, e enfrentava sempre um situação difícil. O castigo era imediato e terrivelmente severo. Ele era forçado a assistir e participar de rituais de indescritível crueldade no culto que eles ofereciam ao seu mestre espiritual. Ele nunca sentiu amor, compaixão ou carinho. Seu coração cada vez ficava mais frio e vazio de todas as emoções, exceto da ira, de ódio e da amargura. Isso afetou sobremaneira o período de seu crescimento. Sendo extremamente inteligente, ele lançou-se aos estudos, determinado a obter todo o conhecimento que pudesse, de forma há um dia poder vingar-se de seus torturadores. Mesmo quando criança, Daniel sabia que conhecimento é poder. Quando Daniel alcançou a idade de doze anos, ele teria que passar por um ritual e por uma etapa muito importante em sua vida. Ele foi declarado maior de doze anos, deixando a meninice. Essa cerimônia, em particular, requeria um sacrifício. Daniel teria que render toda a sua livre vontade ao mestre e jurar sua lealdade a ele para todo o sempre. Quando Daniel chegou na parte da cerimônia em que ele teria que levantar uma taça de prata, contendo o seu próprio sangue, em direção ao trono do mestre para proferir os seus votos, um raio de luz de repente penetrou naquele local. O foco atingiu a taça de prata e a desintegrou antes que Daniel tivesse bebido dela e antes de terminar de proferir os seus votos. Uma voz falou da luz, dizendo-lhe que suas ações não estavam agradando a EU SOU. Aquela voz disse-lhe ainda que ele não deveria servir ao mestre, mas que ele fora chamado para servir ao único Deus verdadeiro. No momento em quem a taça se desintegrou, estilhaços de prata penetraram em suas mãos. Hoje ele ainda tem as cicatrizes daqueles estilhaços. Não é preciso nem dizer que aquele ritual em particular teve um final imediato, uma vez que todo o mundo saiu correndo do salão. Daniel foi deixado sozinho com muitas perguntas, mas sem respostas. A luz apareceu a Daniel uma outra vez no dia em que ele deixou para sempre aquela escola que ele tanto odiava. Deus desafiou Daniel naquele dia, dizendo-lhe que o havia chamado a Seu serviço para ser uma voz ao Seu povo. Daniel disse ao Senhor, em termos precisos, para se dar por vencido. Daniel não tinha intenção alguma de servir a quem quer que fosse, a não ser a si mesmo. Os anos seguintes de sua vida foram gastos fugindo de Deus. Mal sabia ele quão determinado seria o Caçador dos Céus (como Francis Thompson chamou o Senhor). Nos anos em que passou naquela escola, Daniel foi treinado intensamente em artes marciais. Logo quando se viu livre, viajou ao Tibet para ampliar e aperfeiçoar o seu conhecimento. Com toda aquela ira e todo aquele ódio ardendo em seu interior, e com toda a habilidade que tinha nas artes marciais, Daniel literalmente se tornou um lutador que poderia explodir a qualquer momento. Um pouco depois de deixar o internato, Daniel herdou uma fortuna. Ao terminar seu curso universitário na Suíça, entrou no negócio de seu avô e rapidamente assumiu o poder naquele lugar, e depois entrou nos negócios de sua família. Ele também formou empresas dele mesmo. Mas se sentia vazio, infeliz e sem direção. As únicas coisas que lhe davam algum prazer era lutar, ganhar dinheiro e sobressair-se em qualquer possível atividade perigosa que enfrentasse. Dirigir carros de corrida e esquiar eram duas de suas paixões. Sua riqueza era como um brinquedo: o poder era o seu deus. Casas noturnas eram o seu lar. Ele viajou pelo mundo incessantemente, sempre buscando alguma coisa - que ele não sabia o que era - porém nunca a encontrando. Como é de costume em famílias assim tão ricas como a de Daniel, seus pais tinham arranjado um casamento para ele de forma a aumentar a fortuna da família. Daniel tinha quinze anos e Kai doze, quando foi feita a cerimônia de seu noivado. Daniel odiava seus pais de tal forma, que naquele dia fez um voto de que ele nunca satisfaria a vontade deles casando-se com Kai. Um dia, ao atingir a idade de trinta anos, seus pais exerceram o seu poder e retiraram dele toda a sua fortuna. Ele tinha que fazer uma escolha: enfrentar a vida sem um centavo no bolso ou então casar-se com Kai. Ele rendeu-se e casou-se com ela, mas agora toda a sua ira e todo o seu ódio voltaram-se contra Kai, por causa do casamento forçado. Kai era uma jovem bela, cheia de talentos e rica. Ela também tinha sido terrivelmente abusada, porque foi criada no Cabalismo. Entretanto, apesar de todo o abuso sofrido, Kai tinha um coração amoroso e inconformado, que buscava por algo. Daniel lembra-se muito bem do que aconteceu num dia, quatro anos depois de terem se casado. Estavam indo pela rodovia ao longo da costa da Califórnia, quando Kai lhe pediu para parar o carro e observar o belo pôr-do-sol sobre o Oceano Pacífico. De repente ela virou-se para Daniel e disse: "- Você vê toda essa beleza? Eu sei que o deus a quem servimos não poderia ter criado essa beleza! Ele é um deus que deseja apenas a destruição, a dor e o sofrimento. Eu vou procurar o Deus que criou tudo isso. Vou procurar até encontrá-Lo, e então vou servi-Lo." Daniel não fez caso de suas palavras mas, em menos de um ano, Kai encontrou-se com Jesus Cristo, e com alegria O aceitou como seu Senhor e Messias. Logo em seguida, a vida de Daniel virou de cabeça para baixo! Kai se transformou completamente. Ela tornou-se tranqüila, confiante e cheia de alegria. Ela compartilhava as boas novas do seu Salvador com todo o mundo. Os sócios de Daniel em seus negócios, por causa deste fato, ficaram bastante aborrecidos. Sua família e a família de Kai também ficaram irrita­dos com a situação. Daniel perturbou-se! Mas nada fazia com que Kai parasse de dar testemunho de seu Senhor. Logo Daniel come­çou a receber ameaças por telefone de todos os parentes, dos dois lados, que diziam: "- Faça com que Kai cale a boca!" "- Façam vocês isso!" - retrucava ele - "Foram vocês que me fizeram casar com Kai. Eu não queria me casar com ela. Vejam se vocês conseguem que ela se cale, ou então matem-na se quiserem. Eu não me importo." Kai não era nada mais do que uma fonte de ira na vida de Daniel. Entretanto, ao mesmo tempo, ele começou a sentir falta de alguma coisa, mas não sabia do que. Um dia, Kai entrou no seu escritório na Suíça, e disse: "- Daniel, diga-me, eu lhe peço, o que será necessário para que você aceite Jesus Cristo como o verdadeiro Messias e Deus?" Pela primeira vez na vida, em vez de brigar com ela ou gritar para ela, Daniel parou para pensar. Finalmente ele disse: "- Se o seu Deus é assim tão real, então que ele me faça amar alguém." "- Isso não é problema" - respondeu Kai - "Apenas peça isso a Ele." "- O que você quer dizer com isso?" "- Exatamente o que disse, seu ignorante. Apenas peça a Ele. Peça-Lhe que faça com que você ame alguém." Daniel demonstrou um certo desconforto, arrependendo-se do que dissera. Com um certo ar de desprezo ele disse, sarcasticamente, "- Está bem. Se há um Deus que atua mesmo, que eu não estou servindo, então eu Lhe peço que me faça amar alguém." Ele voltou ao que estava fazendo e saiu Kai da sala, apagando por completo o assunto em sua mente. Daniel esqueceu-se totalmente do que tinha acontecido. Mas Deus não se esqueceu! Duas semanas depois, Daniel recebeu mais uma chamada de um dos advogados de seus pais, dizendo-lhe que fizesse com que Kai se calasse. Em vez de dar a sua costumeira resposta, Daniel disse: "- Ei, deixem-na em paz! Ela é minha mulher e tem o direito de fazer o que bem quiser. Não se metam com ela, ou vocês vão ter que se ver comigo!" Ele desligou o telefone na cara deles e então ficou olhando para o aparelho. "Foi isso mesmo que eu disse?" - pensou consigo mesmo. Nas semanas que se seguiram progressivamente os seus sentimentos por Kai aumentaram. Seu comportamento para com ela alterou-se radicalmente. Ele viu-se com o desejo de protegê-la e de passar tempo com ela. Pela primeira vez ele pôde ver que ela era uma bela mulher. Kai notou a mudança também. Finalmente Kai aproximou-se de Daniel de novo. "- Você me ama, não é verdade?" - ela perguntou. Daniel estava surpreso consigo mesmo. "- Na verdade, eu não sei" - disse ele. - "Eu não sei o que significa amar. Não posso dizer que a amo." "- Bem, mas eu posso dizer-lhe que você me ama" - disse ela sorrindo. "- Você disse que creria em Jesus se Ele fizesse com que amasse alguém. Agora, então, você não vai recebê-Lo como Senhor e Messias?" Tinham contratado homens para capturá-los e forçar a Kai a renunciar a Cristo ou matá-la. Pela primeira vez em sua vida Daniel deixou-se vencer pelo medo. De repente todo o poder que tinha não lhe valia nada. Ele e Kai fugiram. Por três meses eles conseguiram fugir. Mas, pela vontade permissiva de Deus, eles foram pegos. Daniel viu que todos os seus poderes o tinham abandonado no momento em que mais precisava deles. Com toda a sua habilidade nas artes marciais, normalmente ele teria vencido os cinco facínoras. Dessa vez ele se viu indefeso e com medo, o que era para ele uma experiência totalmente nova. Eles foram levados num vôo para Israel, onde Daniel foi preso a uma parede e forçado a ver Kai, o seu primeiro e até então único amor, ser torturado até a morte! A morte de Kai, apesar de terrível, foi uma vitória completa. Daniel nunca tinha visto um poder assim. Kai manteve-se o tempo todo dizendo aos seus carrascos que os perdoava, que Jesus Cristo é o verdadeiro Deus e o Messias, e que Jesus é um Deus de amor, enquanto que o mestre deles é um deus de ódio. Ela lhes disse: "- O meu Deus, Jesus, está dentro de mim. Ele é um Deus de amor. Não importa o que vocês façam comigo, vocês não podem me ferir porque Jesus está bem aqui dentro de mim." Ela não sentia dor alguma, não importava o que fizessem. Até morrer, ela cantou cânticos de louvor e testemunhou para a glória do seu Deus. Por fim, Daniel se achava frente a frente com um poder que fazia despertar o temor, o poder de Jesus Cristo. Não havia escape. O mestre de Daniel o tinha abandonado completamente no momento em que era maior a sua necessidade. Não há palavras que possam descrever o horror e o pesar profundo que naquela terrível hora tomou conta da vida de Daniel. Não somente Kai fora morta, mas o seu bebê fora arrancado e morto também. Provavelmente a única coisa que impedia Daniel de perder sua cabeça totalmente, foi o fato de que o Senhor o permitiu ver os anjos vindo e levando o corpo espiritual de Kai para fora do seu corpo físico mutilado. Ela segurava o seu bebê nos braços e eles os escoltavam para o céu. A tortura voltou-se para Daniel. Os torturadores exigiram que ele renunciasse o Jesus de Kai. Tudo o que Daniel podia dizer era: "Eu não sei quem é o Deus de Kai, mas eu sei que Ele é real, depois do que eu vi". Eventualmente, Daniel desmaiou. Até hoje, ele não sabe quem o salvou ou como ele foi salvo. Depois da morte de Kai, a família de Daniel pensou que ele se voltaria para os negócios e se casaria de novo. Em vez disso, ele fugiu para os Estados Unidos, onde se escondeu numa cabana nas montanhas e ficou estudando a Bíblia de Kai durante um ano inteiro. Vencido pelo pesar, ele estava louco por conhecer o Deus de Kai. A princípio, ele estudou a Bíblia com raiva, procurando provar que o Deus a quem Kai servira e que a tinha tirado dele era um fraude. Entretanto ele encontrou a verdade. Um ano depois da morte de Kai, Daniel caiu de joelhos, arrependeu-se, e aceitou Jesus Cristo como seu Senhor, Salvador e Messias. Ele abandonou a sua família e a sua riqueza e se dispôs a andar pelo caminho que Deus desde o princípio lhe tinha chamado a seguir, tantos anos antes. Depois que Daniel aceitou a Cristo, nos dois anos e meio seguintes, ele viajou de lugar em lugar, sem encontrar paz, sempre dominado pela dor e raiva por causa da morte de Kai. Ele leu e estudou a palavra de Deus intensamente, procurando por respostas. Entretanto o "desejo sanguinário" trouxe, por causa de seu profundo envolvimento com artes marciais, uma revolta que não decrescia em sua vida, levando-o continuamente a lutar. Ele não tinha ninguém com quem conversar sobre o problema. Realmente, ele nem considerava isso um problema. Eventualmente, ele focalizou sua atenção sobre a passagem onde Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai" (Jo 14.12). Ele ajuntou este versículo com a passagem onde Jesus expulsou os cambistas para fora do templo com um chicote (Jo 2.13-17) e disse a si mesmo: "Sim, eu posso fazer melhor do que isso!" Por causa de seu conhecimento anterior do reino de Satanás, foi muito fácil para ele descobrir onde os rituais e sacrifícios satânicos estavam sendo realizados. Ele começou a viajar pelos Estados Unidos todo, passando por várias grandes cidades, onde os rituais estavam sendo realizados. Então, ele interrompia o ritual, marchava até o altar, jogava a Bíblia de Kai em cima da pretendida vítima do sacrifício e declarava - "Antes de você prosseguir com este sacrifício, você terá que passar por mim, por esta Bíblia e pelo meu Deus, nesta ordem! Agora venha e vejamos do que você é feito!" Então ele, com suas incríveis habilidades em artes marciais, começou a bater em todos sacerdotes e sacerdotisas tão violentamente que eles acabavam precisando dos cuidados de um médico. Ele libertava a vítima do sacrifício e encerrava a reunião! Eu trabalhava na Chick Publications e estava ciente do grande número de pessoas que saíam do satanismo. Não demorou muito para eu começar a ouvir sobre o "louco homem violento", que ia aos grandes rituais satanistas, batia nos líderes e encerrava os rituais. "Oh, Senhor", eu orava, ”por favor, não traga este homem para a minha vida. Tolos correm onde os anjos temem em andar e eu não quero me envolver com esse tipo de confusão!" No Halloween de 1989, Daniel encerrou um ritual com algumas pessoas bastante importantes do meio político na platéia. Como resultado, alguém contratou assassinos para matá-lo. Mais uma vez, ele teve que fugir para salvar sua vida! Durante aproximadamente um mês, ele foi de lugar em lugar, mas eles sempre o alcançavam. Num momento, eles chegaram muito perto de matá-lo. Ele dirigiu durante 24 horas seguidas, recebendo vários buracos de balas no seu carro durante a fuga. Finalmente, cedo da manhã no Colorado, ele perdeu de vista os seus perseguidores. Daniel parou num parque na margem da estrada para descansar um pouco e decidir o que fazer em seguida. Ele andou um pouco e sentou-se numa mesa de madeira para piquenique. Quando ele sentou ali, segurando o queixo e olhando à toa entre os espaços da tábuas da mesa, percebeu que havia um papel e um panfleto jogados no chão debaixo da mesa. Um deles era um panfleto da Chick sobre o Halloween intitulado "A Enganação" e o outro era um pedaço de uma das suas publicações chamada "O Grito de Guerra". Quando ele os leu, pensou: "Bem, alguém sabe alguma coisa sobre o reino de Satanás". Imediatamente, o Senhor falou com ele, dizendo: "Ligue para a Chick Publications e peça ajuda". "- Não, eu não preciso de ajuda", foi a resposta imediata de Daniel. "- Faça a ligação!" - veio a ordem novamente. "- Não!" - foi a resposta de Daniel e a luta se sucedeu. Finalmente, Daniel disse: "- OK, Senhor, se você realmente quer que eu faça essa ligação, então eu terei no meu bolso e no meu carro a quantia necessária para a ligação; nem mais, nem menos." Daniel nunca gastava seus trocados e ele sempre tinha $10 ou mais no seu bolso ou no seu carro, em qualquer momento. Ele já sabia que tinha mais do que o necessário para fazer a ligação! Mas, quando procurou nos seus bolsos e no carro, para sua surpresa, ele verificou que ele tinha apenas a exata quantia de dinheiro necessária para fazer a ligação! No final de 1989, eu passei por dois meses de extrema pressão. Uma terrível doença atingiu os membros da minha casa numa magnitude tal que fiquei incapacitada de trabalhar por aproximadamente cinco semanas. Finalmente voltei a trabalhar em 2 de novembro daquele ano. Nesta manhã, em particular, cheguei no trabalho um pouco mais cedo. Eu trabalhava num escritório com mais três pessoas, na Chick Publications. Estava rindo e brincando com os meus amigos. Foi uma libertação tal, sair da minha casa e voltar a trabalhar que eu não conseguia ficar séria. Enquanto estávamos rindo e conversando, a recepcionista veio à nossa sala e me disse que havia "um homem no telefone que queria falar com alguém sobre satanismo". Ela me perguntou se eu atenderia a ligação. Eu atendia muitos telefonemas parecidos com aquele, todos os dias. Fui e peguei o telefone, continuando minha conversa com o pessoal da sala. "Alô, aqui quem fala é a Rebecca", eu disse. "Como eu posso ajudá-lo?" O telefone ficou mudo, então uma voz masculina, bastante sarcástica e absolutamente chauvinista respondeu, "Bem, eu espe­rava conversar com alguém que soubesse alguma coisa sobre satanismo". Pelo tom da sua voz, e pelo humor que eu estava, eu admito que fui um pouco afetada. "Bem, eu sei um pouco sobre satanismo, o que você queria saber?", respondi, colocando o telefone distante da minha boca para fazer um comentário hilário, em resposta à uma pessoa da sala. "Bem, (pausa) eu recebi três cravos vermelhos noite passa­da e estou um pouco preocupado." Reconheci imediatamente que este cara estava me testando, assim, respondi mais uma vez com sarcasmo: "Oh, cara, você ob­viamente deixou alguém furioso com você! Quem você deixou furioso o suficiente para querer matar você?" Naquela época, no mundo do satanismo, o envio de três cravos vermelhos era uma promessa de morte. Eu queria que ele soubesse, da maneira mais sarcástica, que eu sabia que ele estava me testando e que eu tam­bém sabia a resposta do seu teste. Obviamente surpreso, ele respondeu vagarosamente: "Eu não tenho certeza de quem exatamente está me ameaçando neste momento, mas eu acho que eles são dos Knight Templar e do O.T.O." Sem pensar como poderia parecer, respondi a primeira coisa que veio em minha cabeça: "Uau, esses são dois grupos muito sangrentos, eu acho que eu não daria à você muitas chances de sobrevivência!" Silêncio mortal! De repente, o Espírito Santo falou comigo violentamente: "Leve-o a sério, este homem está em apuros!" Mais tarde, descobri o que o homem do outro lado da linha, Daniel, estava pensando: "Esta deve ser alguma daquelas loiras idiotas e infames, uma garota do vale da Califórnia!" Eu tinha que me desculpar rapidamente. "Oh, sinto muito", eu disse, "Eu estava um pouco distraída. Eu sei que a sua situação é séria, conte-me mais e talvez eu possa ajudar você". "É, eu desconfiei", foi sua resposta. Eu sabia que teria de ser mais humilde para reparar o que eu fiz. Conversei com ele por alguns minutos e finalmente recomendei que ele procurasse um pastor com o qual eu trabalhava, para que tivesse um refúgio por um algum tempo, até que pudéssemos esclarecer as coisas. Naquela época, eu era membro de uma igreja em Phoenix, AZ. O pastor de lá, Bill Woods, era um profundo conhecedor de guerra espiritual e eu estivera trabalhando com ele por aproximadamente dois anos. Eram somente 30 minutos de vôo de onde eu morava, e eu passava cada fim-de-semana livre ali. Sua igreja ficava num complexo de cinco acres, com várias construções, uma das quais era uma casa. Eu ficava naquela casa quando ia lá. Por ser solteira, mandava todos os homens para o Bill, e ele me enviava a maioria das mulheres. Eu sempre ia lá para auxiliá-lo e ele sempre vinha até mim para me ajudar quando necessário. Era um bom relacionamento e muitas pessoas foram libertas através do nosso ministério, durante aqueles anos. Eu mandei Daniel para o Bill, fui até lá em 7 de novembro de 1989, para ajudá-lo a ser liberto. Conheci Daniel pessoalmente nesse dia. Sentei e escutei cuidadosamente, por várias horas, enquanto Daniel nos contava sobre sua vida. Ele era obviamente um homem de grande inteligência que possuía um profundo e extenso conhecimento sobre o reino de Satanás. Eu não duvidava de que aquilo que ele estava nos contando era verdade. Fiquei sabendo sobre sua família e sua posição de riqueza e poder no mundo e no reino de Satanás. Contudo, tinha fortes dúvidas de que Daniel estava realmente disposto a desistir de tudo o que ele tinha. Por anos, ele havia desfrutado de um poder e privilégio que muito poucas pessoas haviam experimentado. Seria realmente possível que este homem estivesse disposto a desistir de tudo? Ou teria ele sido enviado para fingir que estava disposto, para finalmente infiltrar e destruir todos nós? Essa foi uma dúvida que perturbou a mim e Bill grandemente, mas sentimos que Deus exigia que nós pelo menos déssemos a ele uma chance. Naquela tarde, nos encontramos na igreja para orar com Daniel pela sua libertação, uma vez que ele admitiu que os demônios em sua vida estavam começando a se tornarem fonte de grande tormento. Não sabíamos que estávamos prestes a ter uma das mais tremendas experiências de nossas vidas. O prédio da igreja na qual Bill estava pastoreando em Phoenix era um prédio alto e extenso, feito de imensos blocos de pedra. O teto da catedral, acima do santuário tinha três andares de altura aproximadamente. Ele tinha um salão de entrada com o teto de mesma altura. Quando entramos na igreja, Bill cuidadosamente certificou-se de trancar todas as portas. Não queríamos nenhuma interferência externa naquela libertação! Na primeira hora, trabalhamos com Daniel para listar as entradas (pecados) que ele abrira em sua vida que permitira a entrada dos demônios. (Veja Tornando um Vaso de Honra, por Rebecca Brown, médica, capítulos 10-13, para uma detalhada discussão sobre entradas e libertação). Em sua cobiça por poder, ao longo de sua vida, Daniel cometeu muitos pecados. Dentro do sistema do Cabalismo, no qual ele havia crescido, Daniel participara de muitos dos seus rituais religiosos. Esses rituais trouxeram espíritos para sua vida que lhe deram poder. A lista era longa, e à medida que ela crescia, também cresciam minhas dúvidas de que ele estava realmente sério ao desistir dos seus poderes. O poder da sua religião, seu poder mundano, e posição de riqueza e privilégio. Antes de começarmos o processo de libertação, conversei com Daniel muito seriamente sobre o fato de que nem eu e nem Bill podíamos ver seu coração. Ele era capaz de nos iludir, mas não podia enganar a Deus. Aconselhei-o honestamente que se não estivesse sério em sua decisão de desistir de todo o seu poder e servir ao Senhor, ele não deveria seguir naquele processo de libertação. Tenho visto pessoas tentando fingir a libertação quando não estão sérias sobre desistir dos poderes. Mas, de qualquer forma, Deus as despiu de seus poderes. Elas ficaram sem a proteção de Deus porque não estavam realmente servindo a Ele e sem a proteção dos espíritos. Como resultado, elas sofreram grande tortura e destruição no reino de Satanás! Daniel olhou para mim muito sobriamente e me assegurou de que não queria uma única coisa do reino de Satanás. Eu também instruí Daniel de que não era permitido que nenhum demônio o controlasse ou manifestasse através dele. Se isso acontecesse, encerraríamos a sessão de libertação imediatamente. Francamente, Bill e eu estávamos tentando "cobrir todas as nossas bases", porque nunca tínhamos lidado com alguém com a inteligência de Daniel e com tal profundo nível de poder. Estávamos todos sentados nos degraus do altar na frente da igreja. Oramos sinceramente e finalmente instruímos que Daniel orasse e começasse a renunciar e rejeitar tudo o que ele havia recebido por herança. Ele fez assim, e quando começou calmamente a relacionar uma longa lista de nomes de demônios em muitas línguas diferentes, todo prédio da igreja começou a tremer! Era como se estivesse ocorrendo um grande terremoto. O prédio tremeu tanto que começou a cair pó das rachaduras que se abriam no teto e no telhado. As luminárias começaram a balançar violentamente com o tremor do prédio, de forma que ficamos com medo de que elas arrebentassem e caíssem. Bill e eu olhamos um para o outro em consternação. "Onde nós entramos?" Bill declamou silenciosamente para mim. "Eu não sei!" respondi. Daniel continuou renunciando e rejeitando os demônios que ele havia herdado, aparentemente inconsciente de tudo o que estava acontecendo à sua volta. A igreja parou de tremer quando ele passou para a próxima categoria de entradas. Estas eram os rituais do seu Cabalismo. Primeiro, ele se arrependeu de cada um e depois orou especificamente para que Deus Pai, no nome de Jesus Cristo, que morrera na cruz por nossos pecados, cobrisse o pecado com o precioso sangue de Jesus, tomando-os nulos e inválidos para sempre. Ele pediu que Deus lavasse o pecado tão completamente que mesmo se Daniel se rebelasse e tentasse recuperar o poder dado a ele através do pecado, que ele nunca fosse capaz de consegui-lo! Então, eu instruí Daniel para ordenar cada demônio que havia entrado por meio daquele pecado em particular, a sair de sua vida imediatamente e para sempre, no nome de Jesus. Ele passou por esse processo por cada pecado. Quando Daniel começou a orar e se arrepender dos seus pecados, eu repentinamente fui transportada em espírito à sala do trono de Deus. Fiquei bastante inconsciente do que estava acontecendo no mundo físico, mas confiei em Bill para ficar atento no que Daniel estivesse fazendo ou dizendo. Eu estava de joelhos no chão da sala do trono de Deus. Vi que Satanás estava ali também (Ap 12.10). Eu não me lembro como era Deus, mas eu me recordo claramente da voz de Daniel vindo aos pés do trono de Deus. Sua oração era como algo físico subindo pelo chão, em direção ao Senhor. Imediatamente, veio em minha mente a passagem de Apocalipse 5.8 que diz: "... quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos". De repente, também entendi a passagem de Salmos 141.2, onde Davi escreveu: "Suba à tua presença a minha oração, como incenso... " No mundo espiritual, nossas orações são como incenso físico perante o Senhor. Quando Daniel começou a orar pelos primeiros rituais cabalísticos, Satanás estava rindo e zombando: "Oh, por favor! A gente tem que passar por esta brincadeira?" disse ele, zombeteira-mente. "Este homem nunca desistirá de todas as riquezas e poder que eu dei à ele. Eu lhe dei o mundo! Que show ridículo!" Deus não respondeu a Satanás e permaneceu escutando atentamente as palavras de Daniel, que chegavam ao seu trono. Ajoelhei-me ali em silêncio, também. De repente, logo que Daniel chegou ao quinto ritual, eu compreendi que cada ritual estava sendo destruído! Não sei como eu tomei conhecimento disso, eu apenas sabia. Percebi que Satanás estava tendo a mesma percepção porque ele não mais estava rindo ou zombando e tinha se aquietado. Notei que ele estava ficando furioso. Logo que Daniel acabou de orar pelo último ritual, uma voz saiu do trono de Deus. Eu só consigo descrevê-la como sendo igual à um trovão: "ESTÁ ENCERRADO! TODOS OS RITUAIS ESTÃO NULOS E INVÁLIDOS!" Então, Deus virou e apontou para Satanás: "Satanás", Ele disse, "este homem é meu filho, nenhum fio de cabelo da cabeça dele lhe pertence ou pertencerá por toda a eternidade! Ele é meu!" Logo que aquelas palavras foram ditas, antes que Satanás tivesse a chance de reagir ao pronunciamento, o Espírito Santo me golpeou com tão tremenda força, que eu fui arremessada para o chão, tanto no mundo físico quanto no mundo espiritual. "AGORA!! - Foi a ordem, "PEÇA AGORA!" Eu não sabia o que dizer, mas obedeci imediatamente, abrindo minha boca e dizendo: "Senhor, em nome de Jesus, eu humildemente peço para colocar alguns pedidos diante de Ti". Imediatamente, os pedidos começaram a fluir em minha mente e assim, continuei: "Peço-Te, em nome deste irmão, que não seja permitido a Satanás matá-lo, torturá-lo ou destruí-lo, como vingança pela sua conversão a Ti. Peço-Te que use-o para trazer uma vasta colheita de almas para o teu reino; que Tu ensines a ele diretamente de Tua Palavra; que Tu entregues a ele orientação clara e sobrenatural de que Satanás não pode interferir..." Eu não me lembro do resto dos pedidos, mas foram vários. Logo que as últimas palavras estavam saindo da minha boca, aquela voz veio como um trovão do trono novamente: "CONCEDIDOS! OS PEDIDOS DESTA MINHA SERVA FORAM CONCEDIDOS!" Dei um pulo e observei quando Satanás soltou um grito ensurdecedor de pura raiva. Ele estava, de fato, fora de si. Ele gritava: "NÃO É JUSTO!! NÃO É JUSTO!!! EU AINDA NÃO TIVE TEMPO DE APRESENTAR OS MEUS PEDIDOS!" Deus virou-se para ele e respondeu calmamente: "Eu já concedi os pedidos desta minha serva; você sabe que Eu não posso voltar atrás com a minha palavra. Você não foi rápido o suficiente, Satanás! Satanás estava tão furioso que ele estava gritando, uivando e literalmente rolando e batendo com os pulsos no chão, enquanto espumava pela boca. Eu observei, surpresa e admirada, o raiar de um conceito completamente novo dos métodos de operação de Deus em minha mente. Foi para isso que Deus me transportou até Sua sala do trono, para que eu fosse capaz de pedir por Daniel, antes que Satanás tivesse a chance de fazê-lo! Deus legalmente se comprometeu a conceder meus pedidos e, assim, impediu que Satanás fosse capaz de pedir para destruir Daniel por voltar-se contra ele. Eu fui forçosamente lembrada da passagem onde Jesus disse à Pedro: "Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça..." (Lc 22.31,32) Enquanto eu estava ali ajoelhada, observando o espetáculo de Satanás tendo um acesso de fúria, o Senhor voltou-se para mim: "Mulher", Ele disse calmamente, "este homem será um grande conforto para você, num futuro próximo". Olhei estarrecida para Deus: "Mas Pai, eu não entendo", eu disse. "Estou pactuada contigo para permanecer solteira. Eu não tenho nenhuma relação com homens. Como é que eu posso ter alguma coisa com este homem?" O Senhor não respondeu. Ao invés disso, naquele momento eu voltei para o meu corpo físico. Bill e Daniel estavam sentados, olhando para mim meio assustados. "Podemos seguir em frente?" Bill perguntou. Então, compreendi que quando o Espírito Santo me arremessou para o chão, me ordenando que pedisse, eu fora arremessada no mundo físico também. Ao cair, eu agarrara o braço de Bill, fazendo com que ele e Daniel interrompessem suas orações. Curiosamente, eles não ouviram minhas petições ao Senhor, como representante de Daniel. Bill interrompera sua oração porque ele percebeu que algo estava acontecendo no mundo espiritual e sentiu que eles precisavam esperar antes de continuarem. Eu não lhes contei o que eu experimentara, porque estava bastante perturbada e confusa com aquilo que Deus me dissera sobre Daniel "me confortar". Continuamos com o restante da libertação. Ele se arrependeu e confessou entrada após entrada, e então, em nome de Jesus, ordenou que os espíritos que haviam entrado por aquelas entradas, saíssem de sua vida. O processo inteiro durou várias horas. Quando terminamos, enquanto andávamos pelo salão de entrada da igreja, Bill olhou para cima estarrecido. "Olhe!" ele exclamou. Ali, no alto da parede, perto do teto, uma pomba fora esmagada com grande força contra a parede. Ela estava morta e o seu sangue escorria pela parede até o chão. As portas haviam sido trancadas e ainda permaneciam assim. Nenhum ser humano poderia ter entrado, e ninguém certamente conseguiria ter alcançado aquela altura na parede para fazer tal coisa! Ficamos espantados com aquela cena, mas era uma evidência da fúria de Satanás por causa de sua derrota. Quando saímos, vimos pombos mortos no chão ao redor da igreja. Então, percebemos que os espíritos haviam saído de Daniel com tão grande fúria que mataram todos os pombos que viviam no telhado da igreja, do lado de fora. De fato, por causa do tremor que havia acontecido ali na igreja, no começo, o telhado rachara em tantos lugares que a congregação nunca teve dinheiro para repará-lo completamente, enquanto Bill permaneceu ali como pastor. Felizmente, não chove muito freqüentemente em Phoenix, mas quando choveu, Bill teve que comprar um monte de baldes para colocar ao longo da igreja, para pegar a água que caía do teto rachado. Eventualmente, o prédio foi vendido e o proprietário se­guinte herdou o problema. Naquela noite, os assassinos surpreenderam Daniel novamente, e escreveram uma mensagem com sangue para ele, no muro ao redor da propriedade da igreja. Depois de muita oração, Bill e eu decidimos que Daniel devia se mudar para o lugar onde eu estava vivendo. O Senhor fez um pacto comigo, me dizendo que enquanto eu morasse ali, Ele tornaria aquele lugar um abrigo seguro para todos que Satanás estivesse tentando matar. Então, no dia seguinte, voltei para a casa e mais tarde, Daniel chegou à Califórnia para começar a procurar algum lugar para morar e trabalhar. Durante os seis meses anteriores, eu estivera trabalhando com uma jovem, Beth, que havia saído de um profundo envolvimento com o ocultismo. Na noite seguinte à minha chegada, convidei Daniel para jantar. Beth passava muito tempo em minha casa e ela estava lá para jantar também. Ela deu uma olhada em Daniel e me agarrou, me levando forçosamente até a cozinha. "Rebecca!" ela disse urgentemente, "Você sabe quem é aquele homem?" "Sim, eu sei", respondi. "Mas o que ele está fazendo aqui?!" "Ele está sendo perseguido por assassinos, então pensamos que era melhor que se mudasse para aqui, onde ele estaria seguro". "Oh, não, não, NÃO!! Você condenou todos nós à destruição. Como você pôde trazê-lo até aqui?" Ela exclamou, obviamente muito perturbada. "Eu não entendo", respondi. "Por que você está tão perturbada?" "Escute-me, aquele homem é meu meio irmão! Eu o conheço muito bem e posso dizer que ele nunca desistiria do poder e da riqueza que ele possui! Ninguém desistiria! Ele só pode ter vindo até aqui para se infiltrar em nosso meio e nos destruir! Você tem que se livrar dele imediatamente!" Em seguida, Elaine e outras duas mulheres com quem eu trabalhava, se juntaram a nós na cozinha. Todas disseram a mesma coisa, que tinham certeza de que Daniel viera com um propósito somente - para se infiltrar e nos destruir. Elas não conseguiam acreditar que ele tinha desistido de seu poder e riqueza. Todas elas estavam muito perturbadas e exigiam que eu me livrasse de Daniel e o mandasse para um lugar longe de nós. Eu estava numa posição muito difícil. Naquela noite, após o jantar, depois que todos os meus convidados foram embora e todo mundo estava na cama, eu saí e caminhei debaixo das estrelas no deserto. Eu estava em agonia. A responsabilidade sobre os meus ombros estava tão pesada, que parecia ser mais do que eu poderia carregar aquela noite. Eu era responsável por muitas pessoas. Se eu me enganasse e trouxesse alguém que fora enviado para nos destruir, eu seria responsável por muitas vidas, não apenas pela minha. A revelação de Beth havia sido no mínimo chocante. Daniel confirmara que ela era sua meia irmã. Ele parecia tão surpreso em vê-la quanto ela em vê-lo. Eles não mantinham contato havia vários anos e ambos tinham se perdido de vista. A reunião não foi das mais alegres. Eu não sabia o que fazer e não tinha ninguém para pedir conselho. Eu sabia o que eu tinha visto no céu durante a libertação de Daniel. Poderia ter sido aquilo uma alucinação demoníaca? Será que eu estava enganada? Eu sentira naquele momento que aquela experiência seria algo que teria de agüentar com todas as minhas forças no futuro. Seria mais um daqueles tempos? "Oh, Senhor", clamei. "Por favor, me ajude! Estou tão confusa. Eu não sei que caminho seguir e neste momento eu nem sei se sou capaz de ouvir Sua voz! Estou disposta a fazer Sua vontade, mas eu preciso saber com certeza que não estou sendo enganada! Por favor, por favor, me ajude". Eu não sei por quanto tempo eu andei, lamentei e agonizei. Finalmente, exausta, sentei ao pé de uma grande árvore. Eu simplesmente não sabia que caminho seguir. Senti fortemente que se eu mandasse Daniel embora, ele estaria sujeito a um grande sofrimento, talvez até morresse. Deus me prometera um abrigo para pessoas como ele neste lugar, então como eu poderia mandá-lo embora? Entretanto, como eu não o mandaria embora, se ele estivesse se infiltrando, como as outras estavam insistindo? Quando estava ali sentada, com os cotovelos apoiados sobre meus joelhos, com o rosto em minhas mãos, repentinamente me veio uma inconfundível percepção de que eu não estava só. Eu não ouvira nenhum som, mas quando olhei para cima, vi uma grande figura brilhante ali em pé. "Joshua!" exclamei. Eu facilmente reconheci o anjo, porque o Senhor o enviara até mim várias vezes anteriormente. "O que você faz aqui?" Ele permaneceu ali em silêncio, por um momento, olhando para mim. Anjos são grandes e este tinha aproximadamente uns 2 metros de altura. Ele estava todo vestido de branco, como de costume. Uma figura muito poderosa e imponente. "Eu nunca entenderei os humanos", ele respondeu. "Oh, por que não?" "Você e Jack Chick não têm ido diariamente diante do trono de Deus, por três anos, pedindo a Ele para lhes trazer uma pessoa muito importante do mundo?" - ele perguntou. "Sim", eu disse vagarosamente. "Bem, uma vez que o Senhor fez exatamente aquilo que vocês têm pedido, então por que você se recusa em aceitar?" "Você se refere ao Daniel?" "Sim". "Você não entende", respondi tolamente, como se aquela criatura enviada diretamente do trono de Deus não entendesse minha situação. "E se ele estiver me enganando? Ele tem fácil acesso ao poder para destruir todos nós, ou pelo menos nos causar grande prejuízo, se ele quiser. Eu sou responsável pela segurança de muitas pessoas". O anjo balançou sua cabeça frustrado. "Você não esteve diante do trono de Deus durante a libertação dele? Você viu e ouviu o veredicto para o caso dele". "Bem, sim, mas talvez eu fora enganada ali também. Certamente Satanás é capaz de manipular o mundo espiritual." Minha resposta foi fraca, pois eu não acreditava que a minha experiência era falsa. Entretanto, senti que eu devia pelo menos considerar tal possibilidade. Eu não havia contado à ninguém minha experiência. "Mulher", ele exclamou. "Onde está sua fé? É o máximo que eu posso dizer: este homem é um servo de Jesus Cristo! Cabe a você obedecer ou não a Deus". A repreensão doeu, mas eu fui grata por ela. Ela trouxe a confirmação que eu desesperadamente precisava. "É claro que obedecerei ao Senhor!" "Que seja assim". Com essas palavras ele desapareceu imediatamente. Essa foi a última vez que Deus, em sua infinita misericórdia, enviou um anjo até a mim. Eu estava diante de uma grande encruzilhada em minha vida e não tinha ninguém para eu recorrer. Nunca mais vi um anjo novamente. Eu não vi Daniel novamente por três dias. Passado esse tempo, ele veio até minha casa e eu o convidei para jantar. Haviam dez pessoas para jantar em minha residência naquele dia, portanto me encontrava ocupada cozinhando. Ele foi até a cozinha onde eu estava sozinha. "Rebecca", ele disse abruptamente, "eu tenho uma pergunta para você". "Qual é?" perguntei, ocupada mexendo no fogão e não muito satisfeita pela interrupção. "Se Deus lhe ordenasse fazer algo que você realmente não quisesse, você mesmo assim teria que fazer?" Respondi irritada: "Claro que sim! Ele é o Mestre e você, o servo e ponto final." "Mas você não entende. Eu realmente, realmente, não quero fazer tal coisa!" Parei com o que eu estava fazendo e voltei a olhar para ele. com uma colher na mão. "OK, então o que é que você realmente, realmente não quer fazer?" "O Senhor me disse que eu irei me casar novamente". Larguei minha colher surpresa: "Você vai se casar?" exclamei, "Que mulher seria tola o suficiente para se casar com você!! Qualquer uma que se casar com você estará condenada à uma terrível guerra espiritual pelo resto da vida!" Falei com grande segurança, é claro, sabendo que eu havia feito um pacto para permanecer solteira. Daniel continuou indiferente. "Bem, eu lhe disse que eu não quero me casar. Mas tem mais coisa na visão". "O que mais?" "Deus me disse que eu devo entregar minha vida, se necessário, para lhe proteger". Sem pensar, respondi: "Oh, isso então provavelmente não veio de Deus. Veja, eu possuo um pacto com Deus para permanecer solteira, então tenho muito pouco o que fazer com homens. Portanto, não será possível que você esteja ao meu redor para me proteger". Daniel suspirou. "Bem, espero que você esteja certa, porque eu realmente não quero casar novamente". O assunto foi esquecido e eu imediatamente estava concentrada mais uma vez nas preparações do jantar. Logo no dia seguinte, durante o meu momento silencioso, o Senhor falou comigo bastante claramente. "Mulher, você preparou o seu coração?" Ele perguntou. Eu estava confusa. "Preparei meu coração para o quê?" perguntei. "Como eu lhe falei há mais de um ano, estou agora liberando você do seu pacto para permanecer solteira, e ordenando que você se case com Daniel", foi Sua resposta. Fiquei estarrecida com o baque. Sendo uma espiritual e "obediente serva" que eu sou, literalmente gritei: "Satanás, eu o repreendo em nome de Jesus!!! Saia daqui! Eu não ouvirei tamanho absurdo!" A batalha havia começado. Demorou três dias para o Senhor me convencer de que fora Ele, não Satanás, que me ordenara casar com Daniel. Eu estava desnorteada e horrorizada. Não tinha espaço para um homem em minha vida, ainda mais para um homem com os antecedentes de Daniel. Eu estava ocupada e completamente satisfeita em estar solteira. Quando Deus me pedira para que eu fizesse um pacto com Ele, para que eu permanecesse solteira, entendi que Ele quis dizer para o resto da vida. Mas quando eu pensei novamente sobre o assunto, tive que ser honesta e admitir que Deus nunca havia dito aquilo. Ele somente tinha me pedido para "permanecer solteira". Ele não dissera por quanto tempo. Assim, ali estava eu, quinze anos depois, diante do impensável. Me casar com um homem que eu mal conhecia, mas um homem que claramente seria o maior desafio que eu havia enfrentado. Eu comecei a argumentar com o Senhor - algo que eu fazia muito raramente. "Mas, Senhor," eu disse, "eu nem mesmo amo este homem". "Desde quando eu mandei você fazer alguma coisa baseada em suas emoções? Você sabe que eu exijo sua obediência!" foi Sua resposta imediata. "Mas, Senhor, certamente o Senhor não quer que eu me case com este homem. Ele nem mesmo fora civilizado!" "Obediência!" "Mas Senhor, este homem não é nem mesmo uma pessoa de nível médio. Seria super arriscado eu me casar com ele. Ele nem mesmo conhece o significado da Palavra, e dê uma olhada em sua família!" "Obediência." "Obediência." "Obediência!" Era a única resposta que eu ouvia. Eu não falei com ninguém sobre o meu dilema. Eu estava profundamente doente naquele momento e fora diagnosticada uma enfermidade que provavelmente me levaria à morte. Mais uma vez, o Senhor falou comigo, dizendo: "Mulher, escolha entre a vida e a morte. Se você escolher a vida, você terá que se casar com Daniel". "Eu escolho a morte!" - foi minha resposta imediata. "Eu tenho estado numa guerra interminável por anos. Agora, estou pronta para ir embora." "Mas a morte não é a MINHA vontade para você!" foi a sonora resposta. "Minha vontade é que você escolha a vida e se case com Daniel." Todas as minhas fantasias e sonhos de anos atrás foram de um casamento em meio a um romance, com amor e todos os tipos de coisas maravilhosas. Foi muito difícil desistir daquilo tudo, mas eu desisti. Entretanto, nunca em meus mais loucos sonhos, eu sonhei com Deus me ordenando para que me casasse debaixo de circunstâncias como aquelas! Eu simplesmente não via como poderia realmente fazer tal coisa. Foi uma boa coisa eu não ter visto Daniel durante aqueles primeiros três dias. No quarto dia, eu voltara do trabalho exausta e passando muito mal. Eu estava deitada no sofá, tentando acumular energia para ir ao supermercado, quando Daniel passou pela minha casa. Elaine deixou ele entrar e o conduziu até a sala de estar onde eu estava, e prontamente voltou ao programa de TV que ela estava assistindo. Ele veio, sentou-se e olhou para mim. "Você não parece muito bem", foi o seu comentário. Eu me sentia muito mal, mas certamente não admitiria isso para ele! Me ergui o mais rápi­do que eu pude. "Oh, eu só estava descansando um pouco, antes de ir ao supermercado", eu disse delicadamente. "Visivelmente, você não está muito bem para dirigir, eu levarei você" - ele disse brevemente. Eu não queria estar cercada por um homem e certamente não aceitaria receber ordens dele! "Oh, não, estou certa de que você tem outras coisas para fazer. Eu estou bem. Muito obrigada, de qualquer forma. Tchau". Peguei minha bolsa e fui em direção à porta. Ele não insistiu mais. Apenas me acompanhou até o lado de fora, onde eu notei que o carro dele estava bloqueando o meu na calçada. "Vamos", ele disse, "o supermercado não é muito longe daqui, permita-me levá-la". Ele permaneceu segurando a porta aberta, e eu entendi que, sem argumentos para pedi-lo para retirar o seu carro, eu não tinha outra escolha além de ir com ele. Com um profundo suspiro, me entreguei nas mãos do "destino" e entrei no carro. Eu estava muito cansada para ficar tanto tempo no supermercado. Coloquei o mínimo que eu precisava no carrinho e fui para a fila do caixa. Daniel apenas me acompanhava, calmamente, sem dizer uma palavra. Eu também não sentia bem-humorada para conversar. Quando chegamos à fila do caixa, Daniel ficou na minha frente e eu vinha em seguida, com o carrinho atrás de mim. Imediatamente atrás do meu carrinho, uma senhora maravilhosamente vestida parou com seu carrinho. Ela obviamente era muito rica, julgando pelo seu vestido. Cada fio de seu cabelo prateado estava arrumado, e ela tinha um inconfundível ar de sofisticação. Ela sorriu agradavelmente para mim e eu retornei o sorriso, puxando assunto com ela, esperando desenvolver uma conversa para poder compartilhar o evangelho. Havíamos trocado algumas amabilidades antes dela chegar perto de mim, para me dar um tapinha nas costas. Imediatamente, Daniel colocou o braço e a mão em volta de mim e segurou o pulso daquela senhora, aplicando-lhe uma chave antes que ela pudesse me tocar! Ele continuou segurando seu pulso com uma mão e com a outra, me pegou pelo braço e me empurrou para frente dele. "Você! Pague suas compras e entre no meu carro e se tranque imediatamente, não importa o que aconteça!" ele resmungou na minha orelha. Eu estava furiosa e chocada. "Oh. Senhor!" eu pensei, "este homem está ficando louco!" Olhei para trás para ver se ele ainda estava segurando o pulso daquela senhora. Ele estava inclinado sobre o meu carrinho de um lado e ela estava inclinada do outro lado. Seus narizes estavam a dois dedos de distância. "Você não toque nesta mulher!" Daniel estava dizendo suavemente, mas com grande força. "Negócios são negócios" ela respondeu no mesmo tom de voz. Agora eu sabia que ambos eram loucos! Daniel moveu-se e me empurrou com a mão em minhas costas. Eu literalmente joguei as poucas coisas na esteira e paguei rapidamente. Eu planejava pegar minha sacola de compras, correr para fora da loja e conseguir uma carona para minha casa! Entretanto, Daniel continuava me empurrando com a mão nas minhas costas. Eu estava furiosa! Ninguém me empurrava daquele jeito, quanto mais aquele homem rude e abominável! Peguei minha sacola e com em direção à porta. Daniel estava no meu encalço. Eu não vi o que aconteceu com a senhora que ele havia confrontado. Quando ele chegou ao seu carro, abriu a porta e tentou me empurrar para dentro dele. Eu não estava com humor para ser empurrada! "Não, eu não irei com você!" Eu quase gritei. "Oh, sim, você vai, entre!" "De jeito nenhum!" Firmei o meu pé e segurei na porta. Daniel jogou as compras na parte de trás do carro e me encarou. "Você é a loira mais estúpida que eu tive o infortúnio de conhecer!" Ele gritou em frustração. "E você é o homem mais rude que eu tive o infortúnio de conhecer!" Gritei de volta. Fizemos uma pequena cena ali no estacionamento. Daniel olhou ao redor rapidamente, e voltou até mim. "Você por acaso sabe com quem estava falando?" ele disse mais calmamente. "Claro que não! Como eu saberia? Eu nunca vi aquela mulher antes, eu estava tentando compartilhar o evangelho com ela". "Você não viveria para fazê-lo! Você não viu o anel dela? Tinha uma ponta nele. Ela ia picá-la e envenená-la com ele quando bateu no seu ombro. O seu nome é Madena e ela é uma das maiores assassinas internacionais!" Eu me lembrei de ter visto o anel quando ele segurara sua mão no alto após agarrá-la, mas eu não reparei a ponta. "Como eu adivinharia que ela era uma assassina? Eu nunca andei neste meio!" respondi sarcasticamente, mas mais calma. "Olha, por favor, entre e vamos cair fora daqui. Eu não sei o que Madena queria, mas ela estava claramente atrás de você". Eu não contestei e entrei no carro. "Eu ordenei que ele a protegesse", o Senhor falou comigo, logo que saímos do estacionamento. Suspirei. Eu sabia que estava sendo encurralada. Quem neste mundo teria dinheiro suficiente para contratar alguém desse nível para me matar? Por que agora? Minha mente deu voltas e mais voltas durante o curto caminho de casa. Quando chegamos, Daniel nem mesmo perguntou se ele podia entrar. Apenas pegou a sacola e me escoltou firmemente até a casa. "Vou ficar para a ceia", ele disse brevemente, "precisamos entender o que está se passando". Por uma vez, eu não fiz objeção. Percebi que eu podia muito bem precisar da sua ajuda. Eu não confiava verdadeiramente em Daniel e certamente não queria estar ao seu redor, mas eu tinha que pensar em mais do que apenas em mim mesma. Eu tinha outras pessoas vivendo em minha casa, e precisava pensar na segurança delas. Depois da ceia, sentamos para conversar. "Você acha realmente que essa tal de Madena está atrás de mim?" perguntei. "Eu não tenho dúvida. Eu a conheço e sei como trabalha. Ela não usa aquele anel à toa! Ela queria matá-la. Se eu não estivesse ali, ela teria conseguido. Você tem alguma idéia de quem a contratou? Ela não cobra barato. Alguém deu à ela meio milhão apenas para começar". Balancei minha cabeça vagarosamente. "Eu sei que não sou popular no reino de Satanás, mas não tenho idéia de quem poderia contratar alguém como ela. Eu nem mesmo conheço alguém com tanto dinheiro. Como ela trabalha? O que eu posso esperar?" "Bem, esse tipo de assassino normalmente concorda em pegar o caso por sete dias. Ela pode matar imediatamente, ou en­tão jogar com a vítima como gato e rato por vários dias primeiro. Depende do seu humor. Entretanto, ela não trabalha sozinha. Normalmente tem outros para ajudá-la. Eu acho que devo ficar por aqui esta noite, pois ela, sem dúvida, tentará matá-la novamente, ou mandará um de seus comparsas para fazê-lo". Fiquei sentada silenciosamente, pensando e orando por um pouco. Olhei para fora e vi que o sol estava se pondo. Logo estaria escuro. A minha situação não me agradava. Todas as mulheres que viviam comigo estavam doentes. Elas se encontravam bastante vulneráveis e certamente não me ajudariam em nada. Também, a casa na qual eu estava vivendo era alugada, e por algum motivo, eu sempre tive dificuldade em mantê-la limpa e selada. Eu não estava numa boa posição, afinal de contas. Contudo, eu tinha que usar as armas que eu possuía e confiar no Senhor para o resto. Me levantei. "Bem, vou começar andando em volta da propriedade, ungindo-a e selando-a com óleo. Então vou arrumar a casa novamente. E confiarei no Senhor para o resto. Ele nunca me abandonou antes". (Veja o Apêndice B). "Sim, mas eu aposto que você nunca teve alguém como Madena atrás de você antes", Daniel disse misteriosamente. "Eu irei com você para ungir a propriedade". A casa que eu aluguei ocupava um acre. Ela ficava num belo lugar. Era no alto deserto, em Apple Valley, CA, numa área pouco desenvolvida. Aquele lugar tinha um sistema subterrâneo de irrigação cercando parte da periferia da propriedade, para regar as árvores e os arbustos. Entretanto, não tinha grama. Quando saímos na escuridão, eu fiquei surpresa ao ver água jorrando pelo chão por todo jardim, em centenas de diferentes lugares. Eu já havia colocado o sistema de irrigação para funcionar, portanto eu conhecia a exata colocação dos canos. Não passavam canos em alguns lugares por onde estava saindo água. Eu nunca havia visto algo parecido. "Olhe!" exclamei, "Estamos num deserto, e eu sei que os canos não correm pelo jardim dessa maneira. De onde toda esta água está vindo?" Daniel olhou ao redor cuidadosamente. "Não, eu posso ver pelos poucos irrigadores que você tem, que os canos subterrâneos não poderiam ser a fonte de toda esta água. Só pode ser uma coisa. Isto é chamado de "chão chorão". "O que é isso?" "Bem, somente bruxas extremamente poderosas podem realizar tal coisa e Madena é poderosa o suficiente. Ela está mandando tantos demônios até você, pelo subsolo, que eles literalmente forçam a água sair. É por isso que é dito que o chão está chorando. Esta noite será bastante agitada". Eu sentira uma opressão incrivelmente pesada no momento em que eu pisei do lado de fora. Mas eu conhecia o meu Deus! "Bem, Madena não tem mais poder do que Deus! Veremos isso então!" Comecei a andar em volta da propriedade, ungindo-a com óleo, no nome de Jesus. Percorremos quase todos os limites da propriedade. Eu podia sentir a opressão crescendo à medida que u escuridão aumentava. Estávamos quase terminando de percorrer a propriedade, já passando pela frente da casa, quando fui interrompida logo que cheguei ao passeio. Ali estava desenhado um imenso pentagrama com um círculo em volta. Havia uma grande serpente desenhada em cada lado, com a cabeça erguida e com a boca aberta, pronta para atacar com suas presas. Em cima do desenho estava escrito: "Madena está aqui" e em baixo, estava escrito: "Você está morta!" Eu olhei estarrecida para o desenho. Para ser honesta, eu havia duvidado um pouco de Daniel, quando ele disse que o nome da mulher era Madena e que ela estava atrás de mim. Contudo, Daniel estivera na casa comigo o tempo todo; em nenhum momento ele ficou longe de mim desde o incidente no supermercado. Provavelmente ele não poderia ter feito aquele desenho. A segunda coisa que eu notei foi a perícia da arte. Ninguém no meu círculo de amizades possuía capacidade artística para desenhar aquilo! Estava maravilhosamente e perfeitamente desenhado. Para ser capaz de fazer aquilo em muito pouco tempo, aquela pessoa tinha que ter muito talento artístico. Andei sobre o desenho e Daniel reprovou: "Não pise nas serpentes!" "Por que não?" "Porque os demônios ligados à ela irão picá-la, e acredite em mim, é mais fatal do que qualquer picada de serpente!" Concordei e fui percorrer a área. Então, peguei meu spray de óleo e borrifei cada linha, cobrindo o desenho todo com óleo. Quando eu terminei, disse em voz alta "No nome de Jesus Cristo, meu Senhor, eu tomo autoridade sobre toda maldição associada a este desenho. Eu ordeno que essas maldições sejam quebradas agora, em nome de Jesus. Também ordeno que todo espírito de demônio associado a essas maldições e a este desenho saiam da minha propriedade agora e para sempre, em nome de Jesus!" Então, eu deliberadamente pisei numa das serpentes e andei sobre o desenho na direção de Daniel. Não fui picada. Ele apenas balançou a cabeça, pensando que eu estava louca, mas eu não disse nada. Eu não tinha tempo para remover o desenho. Quebrar as maldições era o melhor que eu poderia ter feito naquele momento. Terminamos ungindo a propriedade rapidamente, no momento em que já estava quase totalmente escuro. Quando terminei de orar e ungir o terreno, ordenando que todas as maldições fossem quebradas e que todos os demônios saíssem, eu notei que a água havia parado de sair do chão. Pedi ao Senhor para selar minha terra, mas eu senti que Ele me dizia que aquela batalha seria travada tanto no mundo físico quanto no mundo espiritual. No mundo físico, a história era completamente diferente! A medida que o tempo foi passando, a invasão demoníaca começou novamente. Começamos a ver sombras de homens andando na propriedade. Eu sabia que não estaríamos seguros dentro de casa. Por um instante, eu pensei em chamar a polícia, mas não tinha dúvida de que aqueles homens lá fora possuíam um scanner para monitorar as freqüências do rádio da polícia. Eles simplesmente desapareceriam logo que a polícia viesse em nossa direção. Daniel estivera andando pela casa. Finalmente, ele parou e veio até a cozinha onde eu estava. As outras duas pessoas da minha casa já tinham ido dormir havia muito tempo. "Rebecca, não vejo como ficarmos seguros aqui sentados. Estamos muito vulneráveis. Madena possui muitos meios. Eu consigo controlar vários homens, mas não todos eles, com todas suas armas. Além disso, estamos desarmados. Duvido que a polícia será de muita ajuda. Eles simplesmente não acreditariam em nós e certamente não estariam dispostos em ficar aqui a noite inteira nos vigiando. Mesmo se eles ficassem, ainda têm mais noites por vir". Eu concordei, compreendendo a verdade daquilo que ele estava dizendo. Mesmo se nós tivéssemos armas, certamente não poderíamos simplesmente fazer um tiroteio. Não, neste caso foi melhor não termos armas. "Você sabe o que devemos fazer?", perguntei hesitante. "Creio que nossa única chance é fugirmos enquanto pode mos. Coloque todo mundo dentro de sua van. Eu tenho habilidade de direção para escapar deles. Vamos até a cidade onde tem muitas pessoas e tráfego intenso de veículos. Eles hesitarão em fazer algo em público. Eles trabalham principalmente à noite. Se conseguirmos ficar distantes deles esta noite, estaremos seguros durante o dia. Talvez amanhã possamos pensar numa outra coisa, mas devemos passar por esta noite primeiro". "OK, vou colocá-las dentro da van, e meus gatos também". "Seus gatos?!" "Sim, eu não vou deixá-los para trás para serem mortos e torturados! Eles já estão acostumados a viajar. Além disso, eles irão dormir porque está escuro". Daniel apenas balançou a cabeça em perplexidade. Rapidamente levei as mulheres para dentro do carro e carreguei a minha van. Orei para que o Senhor mantivesse minha casa inteira enquanto eu estivesse fora. Daniel abriu o portão automático e acelerou em direção à rua, minuciosamente evitando uma van escura que estava estacionada em frente ao nosso passeio na rua. A perseguição havia começado. Ele dirigiu a noite inteira pelas ruas da grande Los Angeles. Aquela van escura nos seguiu. Quando pensamos que eles haviam nos perdido de vista, paramos para descansar um pouco. Daniel e eu saímos para esticar as pernas. Estávamos estacionados em frente à um grande depósito, em sua sombra. De repente, Daniel agarrou meu braço e nos levou até um lugar, colocando um dedo sobre os seus lábios, em sinal de silêncio. Ele apontou para cima. Eu não ouvira nenhum barulho, mas ali, no telhado do prédio, eu reparei que haviam dois homens segurando algo que parecia ser uma metralhadora Uzi, vigiando a frente daquele prédio. Felizmente, estávamos debaixo da sombra e não poderíamos ser vistos facilmente. Corremos para dentro da van, e partimos. Não paramos novamente até amanhecer. Foi durante aquela noite que eu comecei a confiar em Daniel. No dia seguinte, liguei para Bill, meu pastor em Phoenix, e lhe contei a situação. Sua resposta foi imediata: "Rebecca, venha para cá o mais rápido que você puder. A igreja permanecerá em oração, e você ficará bem". Naquele dia, nos aprontamos e Daniel nos conduziu até Phoenix. A congregação permaneceu em oração conosco 24 horas por dia, nos seis dias seguintes. Daniel também perseverou e através de sua direta intervenção, salvou minha vida mais duas vezes durante aquele período. O Senhor estava me pressionando cada vez mais para a Sua ordem em me casar com Daniel. Finalmente, num dia, Bill veio até mim e disse: "Rebecca, Deus está ordenando que você faça alguma coisa, e se você desobedecê-Lo, lamentará pelo resto de sua vida!" "OK, Bill, então o que o Senhor está mandando que eu faça?" Se você não tem sensibilidade suficiente para escutar o Senhor, certamente não será eu que lhe contarei!" foi a sua repentina resposta. Eu não sabia que Daniel estivera conversando com Bill. O Senhor falara com Daniel em alguma ocasião durante nossa fuga de Madena, dizendo-lhe que ele deveria se casar comigo. Mas o Senhor fez Daniel se apaixonar por mim imediatamente. Eu não tive a mesma sorte. Com isso, Deus queria testar a minha obediência. Daniel contara a Bill que no final da semana, quando ele tivesse certeza de que eu ficaria segura, ele partiria para nunca mais voltar. Bill finalmente veio e me falou que era melhor que eu resolvesse rápido o meu '"impasse com o Senhor", ou seria muito tarde. Então, mais tarde naquele mesmo dia, eu falei com Daniel e disse a ele que precisávamos ir a algum lugar para conversarmos. Ele concordou. Eu realmente não sabia o que dizer e o que fazer. Ainda não havia decidido ceder e me casar com ele, e nunca havíamos conversado sobre o assunto. Eu nem mesmo estava certa de que o Senhor havia ordenado que Daniel se casasse comigo ou o que ele achava do assunto. De uma coisa eu estava convicta: eu não seria a primeira a tocar no assunto do casamento! Naquela tarde, Daniel nos levou até um lago perto de Phoenix. Permanecemos em silêncio durante todo o caminho. Quando chegamos ao lago, saímos da van e descemos uma grande barranco inclinado até o lago. Havia um caminho pequeno e estreito, pelo qual eu passei. Daniel se dirigiu a outro caminho onde o mato estava alto. Obviamente, a calça dele ficou cheia de carrapichos. Quando nos colocamos em silêncio ali em frente ao lago, Daniel ficou algum tempo tirando os carrapichos de sua calça. Eu não sabia, mas enquanto ele estava tirando os carrapichos, e dizia a si mesmo: "Ela me ama, ela não me ama..." para cada carrapicho que ele tirava (Eu nunca descobri se o último carrapicho foi um "ela me ama" ou um "ela não me ama"). Eu não conseguia dizer nada, nem ele também. Finalmente, depois de meia hora de silêncio, eu disse: "Estou cansada de ficar aqui, acho que eu vou voltar para a van". Subimos o barranco e mais uma vez, passei pelo caminho e Daniel pelo mato alto, grudando carrapichos na sua calça novamente. Entrei na van e sentei miseravelmente olhando pela janela enquanto Daniel catava os carrapichos em sua calça pela segunda vez. "Você não pode estar realmente dizendo para eu casar com este homem!" eu estava pensando. "Veja, Senhor, ele nem mesmo tem o senso de andar na trilha. Ao invés disso, passou pelo mato uma segunda vez e os carrapichos grudaram por toda a sua calça novamente. Com certeza, com certeza, Você não disse para eu casar com ele!". "Obediência!" - foi a única resposta que eu recebi. Enquanto isso, Daniel seguia com o seu "ela me ama, ela não me ama" com os carrapichos. Quando terminou, ele veio e sentou silenciosamente na van, também olhando pelo vidro do carro. Tínhamos muito o que conversar. Finalmente, Daniel voltou a me dizer que tínhamos de ir embora. Entretanto, as palavras que saíram de sua boca foram: "Rebecca, se Deus mandasse você casar comigo, você O obedeceria?" Eu estava chocada. Que tipo de proposta era aquela? "Senhor", lamentei silenciosamente, "não pode haver pelo menos um romance?!" Eu não respondi imediatamente, então Daniel falou de novo. "Eu gostaria de uma resposta direta, Rebecca, um simples 'sim' ou 'não' já basta". Esperando adiar as coisas por um momento, respondi: "Bem, se Deus mandasse eu me casar com você então, é claro, eu teria que obedecê-Lo". Ele ficou em silêncio por alguns minutos, e disse vagarosamente: "Então, Ele está lhe mandando casar comigo?" Eu não conseguiria fugir mais do anzol. Eu tinha que decidir, de uma vez por todas - obedecer ou não obedecer. A pergunta de Daniel viera direto do Espírito Santo. Eu não havia contado a ninguém sobre o meu impasse com o Senhor! Somente Deus sabia da minha angústia sobre aquela pequena palavra "obediência". Depois de vários minutos, eu disse: "Bem, eu acho que Deus está ordenando para eu me casar com você". "Então, qual é o problema?" Daniel respondeu facilmente e calmamente, como se estivéssemos conversando sobre o tempo! "Qual é a sua resposta? Sim ou não?" "Que romântico este homem é!" murmurei comigo mesma. "Parece que estamos conversando sobre o tempo, não sobre o resto de nossas vidas!" Entretanto, não poderia adiar mais a decisão. Respirando fundo, eu finalmente disse: "OK, eu obedecerei a Deus, eu me caso com você". Naquele instante, eu fui atingida pelo raio proverbial de Deus. No segundo depois de ter dito "sim", eu estava completamente apaixonada por Daniel! Ele estendeu sua mão para mim, e no momento em que eu a segurei, éramos um só corpo! Foi um ato puramente sobrenatural de Deus! Oh, ainda não éramos um fisicamente, isso demorou ainda uns dez dias. Mas Deus nos fez um naquele instante. Era como seja nos conhecêssemos há muito tempo, e foi deste modo desde então (quase 13 anos antes deste livro ser escrito). Quando retornamos para Phoenix, Madena e todos os seus homens haviam desaparecido sem deixar nenhum rastro. Nós nunca os vimos ou ouvimos falar deles novamente. Até hoje, tenho a leve suspeita que Deus permitiu alguém contratar Madena para nos unir e me fazer confiar em Daniel suficientemente para poder contemplar a possibilidade do casamento. Acho que eu nunca saberei ao certo, até chegar no céu. LIVRO: FIRMADO NA ROCHA - DRa. REBECCA BROWN.